Comunidades terapêuticas para pessoas que fazem uso de drogas: uma política de confinamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galindo, Dolores
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Pimentél-Méllo, Ricardo, Moura, Morgana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Barbarói (Online)
Texto Completo: https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/11239
Resumo: Este artigo problematiza o processo terapêutico voltado às pessoas que fazem uso de drogas defendido por uma das maiores redes de comunidades terapêuticas do Brasil. Nas duas primeiras décadas dos anos 2000, as comunidades terapêuticas (CTs) emergem e se expandem como equipamentos que criminalizam, patologizam e cristianizam pessoas que fazem uso de drogas. As CTs se caracterizam por práticas de manipulação de corpos e mortificação da vida, pela obrigatoriedade do trabalho, por uma ortopedia no conviver comunitário e pela imposição da espiritualidade como modo de vida. No contexto mais amplo das políticas de saúde mental e atenção psicossocial, as CTs representam um retrocesso nas práticas derivadas das lutas antimanicomiais e antiproibicionistas.
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