A natureza (e/o) animal - Ambiente e mundo na obra de João Guimarães Rosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Signo (Santa Cruz do Sul. Online) |
Texto Completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/8980 |
Resumo: | A certa altura da sua tateante “proseação”, da sua narrativa reticente, confessando aos poucos a sua metamorfose de homem em onça, o protagonista de “Meu tio o Iauaretê”, questionado evidentemente, pelo seu interlocutor, sobre a possibilidade de recuperar os seus cavalos que se espalharam pelo mato, ele responde: “posso não, adianta não, aqui é muito lugaroso”. Sabemos da preocupação com o espaço e com a sua de-finição que acompanha, de modo constante, a escrita rosiana e que se manifesta já no título da sua obra-prima entrecruzando e tentando combinar a grandeza do sertão com a tortuosa linearidade das veredas, ou melhor, a abertura infinita da dimensão sertaneja (onde “os pastos carecem de fechos”) com a vontade de desvendar a lógica que reparte em tantos lugares demarcados o inefável de um espaço sem limites, de um “lugar sertão” que, sem fim, “se divulga”. |
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A natureza (e/o) animal - Ambiente e mundo na obra de João Guimarães RosaGuimarães Rosa – Humano/Animal – Ambiente/Habitat.A certa altura da sua tateante “proseação”, da sua narrativa reticente, confessando aos poucos a sua metamorfose de homem em onça, o protagonista de “Meu tio o Iauaretê”, questionado evidentemente, pelo seu interlocutor, sobre a possibilidade de recuperar os seus cavalos que se espalharam pelo mato, ele responde: “posso não, adianta não, aqui é muito lugaroso”. Sabemos da preocupação com o espaço e com a sua de-finição que acompanha, de modo constante, a escrita rosiana e que se manifesta já no título da sua obra-prima entrecruzando e tentando combinar a grandeza do sertão com a tortuosa linearidade das veredas, ou melhor, a abertura infinita da dimensão sertaneja (onde “os pastos carecem de fechos”) com a vontade de desvendar a lógica que reparte em tantos lugares demarcados o inefável de um espaço sem limites, de um “lugar sertão” que, sem fim, “se divulga”.Edunisc2017-05-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/898010.17058/signo.v42i74.8980Signo; v. 42 n. 74 (2017); 37-461982-2014reponame:Signo (Santa Cruz do Sul. Online)instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)instacron:UNISCporhttps://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/8980/pdfCopyright (c) 2017 Signoinfo:eu-repo/semantics/openAccessAgrô, Ettore Finazzi2018-07-24T19:10:13Zoai:ojs.online.unisc.br:article/8980Revistahttp://online.unisc.br/seer/index.php/signohttp://online.unisc.br/seer/index.php/signo/oairgabriel@unisc.br||revistasigno.unisc@gmail.com1982-20140101-1812opendoar:2018-07-24T19:10:13Signo (Santa Cruz do Sul. Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)false |
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A certa altura da sua tateante “proseação”, da sua narrativa reticente, confessando aos poucos a sua metamorfose de homem em onça, o protagonista de “Meu tio o Iauaretê”, questionado evidentemente, pelo seu interlocutor, sobre a possibilidade de recuperar os seus cavalos que se espalharam pelo mato, ele responde: “posso não, adianta não, aqui é muito lugaroso”. Sabemos da preocupação com o espaço e com a sua de-finição que acompanha, de modo constante, a escrita rosiana e que se manifesta já no título da sua obra-prima entrecruzando e tentando combinar a grandeza do sertão com a tortuosa linearidade das veredas, ou melhor, a abertura infinita da dimensão sertaneja (onde “os pastos carecem de fechos”) com a vontade de desvendar a lógica que reparte em tantos lugares demarcados o inefável de um espaço sem limites, de um “lugar sertão” que, sem fim, “se divulga”. |
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