Perfil das infecções relacionadas à assistência à saúde em um centro de terapia intensiva de Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção |
Texto Completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/12370 |
Resumo: | Introdução: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) constituem uma das grandes problemáticas nas unidades de saúde, principalmente no Centro de Terapia Intensiva (CTI), devido à presença de pacientes críticos. Objetivo: Descrever o histórico de registro de IRAS gerado no CTI de um hospital geral no interior de Minas Gerais no período de 2014 a 2016. Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo com dados obtidos através de registros fornecidos pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) da instituição. Resultados:O percentual de IRAS nos anos estudados foi de 3,47% em 2014; 2,44% em 2015 e 1,86%em 2016. Maior ocorrência de infecção em indivíduos com idade entre 41 a 60 anos, sendo o maior percentual no ano de 2014 (39,1%). Em relação ao sítio de infecção, o maior registro foi de Infecção do Trato Respiratório; 68,8% em 2014; 54,2% em 2015 e 51,7% em 2016. Contudo, mais de 50% dos casos, em todos os anos, não houve registro do tipo de agente etiológico. Quanto à patologia de base, a mais frequente foi Traumatismo Encefálico (TCE), atingindo 18,6% no ano de 2015. Outro fator relevante foi o alto índice de mortalidade registrado em todos os anos, chegando a 63,8% no ano de 2016. Conclusão: O levantamento dos dados acerca das infecções relacionadas à assistência à saúde no CTI evidenciou baixa ocorrência quando comparado com a literatura. Tal fato pode ser explicado devido à subnotificação e estrutura do serviço. Palavras-chave: infecção hospitalar; assistência à saúde; subnotificação |
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