Populações e Procedências na Região das Missões (1817 – 1822)
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de História & Ciências Sociais |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10694 |
Resumo: | Neste texto examina-se algumas características demográficas da região das Missões entre 1817 e 1822 a partir dos assentos de batismos da Matriz de São Francisco de Borja. O foco da análise recai sobre a naturalidade das mães e dos pais dos batizandos. Através deste procedimento pode-se vislumbrar a procedência de boa parte dos sujeitos que habitavam a região. Os dados avaliados revelam que, ao longo do processo de conquista luso-brasileiro de tal área, a maioria dos guaranis era dos Sete Povos das Missões Orientais do Rio Uruguai, embora não fosse desprezível a presença de guaranis oriundos dos povos ocidentais. Por sua vez, a população luso-brasileira provinha, sobretudo, do próprio Rio Grande de São Pedro, em especial, da Fronteira do Rio Pardo. Todavia, havia considerável presença de paulistas e catarinenses. Por fim, a presença de batismos de escravos, boa parte deles africanos, indica que a região das Missões estava sendo integrada ao complexo produtivo escravista luso-brasileiro. |
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Populações e Procedências na Região das Missões (1817 – 1822)região das Missões. século XIX. demografia histórica.Neste texto examina-se algumas características demográficas da região das Missões entre 1817 e 1822 a partir dos assentos de batismos da Matriz de São Francisco de Borja. O foco da análise recai sobre a naturalidade das mães e dos pais dos batizandos. Através deste procedimento pode-se vislumbrar a procedência de boa parte dos sujeitos que habitavam a região. Os dados avaliados revelam que, ao longo do processo de conquista luso-brasileiro de tal área, a maioria dos guaranis era dos Sete Povos das Missões Orientais do Rio Uruguai, embora não fosse desprezível a presença de guaranis oriundos dos povos ocidentais. Por sua vez, a população luso-brasileira provinha, sobretudo, do próprio Rio Grande de São Pedro, em especial, da Fronteira do Rio Pardo. Todavia, havia considerável presença de paulistas e catarinenses. Por fim, a presença de batismos de escravos, boa parte deles africanos, indica que a região das Missões estava sendo integrada ao complexo produtivo escravista luso-brasileiro.Editora da FURG2016-08-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/1069410.14295/rbhcs.v8i15.383Revista Brasileira de História & Ciências Sociais; v. 8 n. 15 (2016): Infância, Juventude e Família (Jan-Jun/2016); 173-2002175-3423reponame:Revista Brasileira de História & Ciências Sociaisinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSporhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10694/6969Copyright (c) 2016 Leandro Goya Fontellainfo:eu-repo/semantics/openAccessFontella, Leandro Goya2020-01-09T22:29:49Zoai:periodicos.furg.br:article/10694Revistahttps://periodicos.furg.br/rbhcsPRIhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/oai||jcs.cardozo@gmail.com2175-34232175-3423opendoar:2020-01-09T22:29:49Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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