Escrita de si e diários: construções do gênero diante de paradigmas socioculturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Milan, Letícia Portella
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
Texto Completo: https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10693
Resumo: Os diários se constituíram como modos típicos da escrita de si feminina, desde que as mulheres conquistaram o direito à alfabetização, servindo como um instrumento para a construção do ser; uma maneira de se conhecer e de se fazer conhecer. O objetivo deste trabalho está em situar os diários íntimos como práticas culturais pertencentes, geralmente, às classes sociais abastadas, nas quais as mulheres estiveram delegadas a praticar a escritura, com o intuito de construir sua feminilidade. O presente trabalho faz parte de um projeto de pesquisa que tem como tema uma investigação histórica sobre os espaços de lazer e sociabilidade da elite pelotense na década de 1950. O principal ponto de referência para este estudo constitui-se no diário pessoal de Clarice Tavares Xavier, jovem pertencente a uma tradicional família gaúcha que, através do seu olhar, descreve o seu cotidiano e as diferentes impressões que tinha sobre os lugares que frequentava na cidade de Pelotas.
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