O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Alfredo Ricardo Silva
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rodrigues, Rauer Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
Texto Completo: https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10834
Resumo: O romance de Daniel Defoe, Robinson Crusoé, é considerado um marco cronológico e conceitual na definição da modernidade. A obra, publicada em 1719, concentra diversas características da Era Moderna (1453-1789), tais como: a crença no progresso; o domínio da natureza pelo homem; a aceitação social do lucro; a crença na superioridade europeia. Para a crítica literária, a obra de Defoe tem lugar de destaque, e o autor é tido como fundador de uma tradição que instaura na sociedade moderna, com a ascensão do individualismo, o lugar do romance como definidor de sentidos da vida em um mundo onde os determinismos deram espaço ao livre arbítrio. A nosso ver, contudo, seguindo os passos de Bruno Latour em Jamais fomos modernos (1991), a constituição da modernidade precisa ser revisitada em face à atual crise ambiental.
id UNISINOS-3_cdae6d88893db0de41e9d2e88219bf8f
oai_identifier_str oai:periodicos.furg.br:article/10834
network_acronym_str UNISINOS-3
network_name_str Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
repository_id_str
spelling O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson CrusoéIdade ModernaHistóriaLiteraturaRobinson CrusoéCrise Ambiental.Robinson CrusoeO romance de Daniel Defoe, Robinson Crusoé, é considerado um marco cronológico e conceitual na definição da modernidade. A obra, publicada em 1719, concentra diversas características da Era Moderna (1453-1789), tais como: a crença no progresso; o domínio da natureza pelo homem; a aceitação social do lucro; a crença na superioridade europeia. Para a crítica literária, a obra de Defoe tem lugar de destaque, e o autor é tido como fundador de uma tradição que instaura na sociedade moderna, com a ascensão do individualismo, o lugar do romance como definidor de sentidos da vida em um mundo onde os determinismos deram espaço ao livre arbítrio. A nosso ver, contudo, seguindo os passos de Bruno Latour em Jamais fomos modernos (1991), a constituição da modernidade precisa ser revisitada em face à atual crise ambiental.Editora da FURG2019-07-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10834Revista Brasileira de História & Ciências Sociais; v. 11 n. 21 (2019): Vol. 11, N. 21: Pena de morte e penalidade carcerária no mundo Ibero-Americano - séculos XVI-XX (Jan-Jun/2019); 213-2302175-3423reponame:Revista Brasileira de História & Ciências Sociaisinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSporhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10834/pdfCopyright (c) 2019 Alfredo Ricardo Silva Lopes, Rauer Ribeiro Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes, Alfredo Ricardo SilvaRodrigues, Rauer Ribeiro2020-04-24T02:47:02Zoai:periodicos.furg.br:article/10834Revistahttps://periodicos.furg.br/rbhcsPRIhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/oai||jcs.cardozo@gmail.com2175-34232175-3423opendoar:2020-04-24T02:47:02Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
dc.title.none.fl_str_mv O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
title O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
spellingShingle O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
Lopes, Alfredo Ricardo Silva
Idade Moderna
História
Literatura
Robinson Crusoé
Crise Ambiental.
Robinson Crusoe
title_short O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
title_full O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
title_fullStr O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
title_full_unstemmed O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
title_sort O lugar da natureza: a desconstrução da modernidade em Robinson Crusoé
author Lopes, Alfredo Ricardo Silva
author_facet Lopes, Alfredo Ricardo Silva
Rodrigues, Rauer Ribeiro
author_role author
author2 Rodrigues, Rauer Ribeiro
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Alfredo Ricardo Silva
Rodrigues, Rauer Ribeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Idade Moderna
História
Literatura
Robinson Crusoé
Crise Ambiental.
Robinson Crusoe
topic Idade Moderna
História
Literatura
Robinson Crusoé
Crise Ambiental.
Robinson Crusoe
description O romance de Daniel Defoe, Robinson Crusoé, é considerado um marco cronológico e conceitual na definição da modernidade. A obra, publicada em 1719, concentra diversas características da Era Moderna (1453-1789), tais como: a crença no progresso; o domínio da natureza pelo homem; a aceitação social do lucro; a crença na superioridade europeia. Para a crítica literária, a obra de Defoe tem lugar de destaque, e o autor é tido como fundador de uma tradição que instaura na sociedade moderna, com a ascensão do individualismo, o lugar do romance como definidor de sentidos da vida em um mundo onde os determinismos deram espaço ao livre arbítrio. A nosso ver, contudo, seguindo os passos de Bruno Latour em Jamais fomos modernos (1991), a constituição da modernidade precisa ser revisitada em face à atual crise ambiental.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10834
url https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10834
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10834/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Alfredo Ricardo Silva Lopes, Rauer Ribeiro Rodrigues
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Alfredo Ricardo Silva Lopes, Rauer Ribeiro Rodrigues
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora da FURG
publisher.none.fl_str_mv Editora da FURG
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de História & Ciências Sociais; v. 11 n. 21 (2019): Vol. 11, N. 21: Pena de morte e penalidade carcerária no mundo Ibero-Americano - séculos XVI-XX (Jan-Jun/2019); 213-230
2175-3423
reponame:Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron:UNISINOS
instname_str Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron_str UNISINOS
institution UNISINOS
reponame_str Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
collection Revista Brasileira de História & Ciências Sociais
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
repository.mail.fl_str_mv ||jcs.cardozo@gmail.com
_version_ 1800218831276212224