Perfil dos estudantes participantes do programa Andifes de mobilidade acadêmica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Avaliação (Campinas. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/3503 |
Resumo: | A mobilidade acadêmica constitui-se em um elemento importante para o ensino superior desde seus primórdios. Ao longo do processo de globalização, as políticas educacionais para internacionalização da educação foram intensificadas, ampliando a migração acadêmica temporária dos estudantes universitários. Na educação superior brasileira, constituída por um sistema complexo e diversificado de instituições públicas e privadas com diferentes tipos de cursos e programas, há as modalidades de mobilidade acadêmica internacional e nacional. Em 2003, foi criado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) um programa de mobilidade estudantil a ser realizado exclusivamente no território brasileiro. O Programa Andifes de Mobilidade Acadêmica (PAMA) é realizado por meio de convênio firmado entre a Associação e 63 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), estabelecendo uma relação de reciprocidade entre as signatárias para fins de mobilidade dos alunos de graduação, de modo que eles possam cursar os componentes curriculares em instituição federal diversa daquela em que estão regularmente matriculados. Nesta pesquisa, buscou-se identificar o perfil sociodemográfico dos estudantes participantes do Programa e traçar algumas considerações sobre as trajetórias escolares dos mesmos. A metodologia compreendeu a realização de pesquisa documental, entrevistas semi-estruturadas, e a aplicação de um questionário virtual. A análise dos dados mostrou que os estudantes participantes do PAMA são majoritariamente brancos, do sexo feminino, com média de idade de 23 anos, provenientes de famílias pouco numerosas, com menos irmãos, de pais com escolaridade de ensino médio, ou de ensino superior, e com faixa de renda de até 10 salários mínimos. Em grande parte, eles são discentes de cursos de graduação diurnos, da área de Ciências Sociais e Aplicadas, de universidades localizadas na região sudeste e com percursos escolares sem grandes interrupções. Os participantes avaliaram como deficientes a divulgação e as informações sobre o PAMA nas IFES. Neste estudo, chegou-se à conclusão de que, em qualquer escala que se realize, a mobilidade é uma vivência construtiva na formação dos estudantes de ensino superior e que ela deve ser ampliada para alcançar diferentes perfis estudantis. |
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