Como é a universidade de que o Brasil precisa?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Avaliação (Campinas. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/2272 |
Resumo: | A concepção de um novo projeto para a universidade brasileira, neste momento em que ela vem se expandindo mantendo um estilo pouco aderente ao cenário da democratização em curso, é tarefa urgente do segmento de esquerda da comunidade universitária. Contrapondo-se à síndrome do produtivismo-cientificismo-inovacionismo, privilegiando o canal da Extensão que pode vir a diminuir sua disfuncionalidade e insulamento para revisitar o anátema periférico da “qualidade versus relevância” e provocar uma alteração na sua agenda de Pesquisa e Ensino, o argumento proposto tem como eixo o questionamento da concepção dogmática da Neutralidade e do Determinismo da tecnociência ainda hegemônico naquele segmento. Reconhecendo a necessidade de disputar a hegemonia com os que defendem uma política de alianças com o setor empresarial, cada vez mais “financeirizado”, desnacionalizado, desindustrializado, mimético e ambientalmente irresponsável, se sugere uma aproximação com a Economia Solidária e seus empreendimentos. A Adequação Sociotécnica e o desenvolvimento de Tecnologia Social são propostos como vetores de uma práxis universitária capaz de (re)unir seus “inexatos” e “desumanos” em torno de um projeto orientado à construção de uma sociedade inclusiva. |
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Como é a universidade de que o Brasil precisa?A concepção de um novo projeto para a universidade brasileira, neste momento em que ela vem se expandindo mantendo um estilo pouco aderente ao cenário da democratização em curso, é tarefa urgente do segmento de esquerda da comunidade universitária. Contrapondo-se à síndrome do produtivismo-cientificismo-inovacionismo, privilegiando o canal da Extensão que pode vir a diminuir sua disfuncionalidade e insulamento para revisitar o anátema periférico da “qualidade versus relevância” e provocar uma alteração na sua agenda de Pesquisa e Ensino, o argumento proposto tem como eixo o questionamento da concepção dogmática da Neutralidade e do Determinismo da tecnociência ainda hegemônico naquele segmento. Reconhecendo a necessidade de disputar a hegemonia com os que defendem uma política de alianças com o setor empresarial, cada vez mais “financeirizado”, desnacionalizado, desindustrializado, mimético e ambientalmente irresponsável, se sugere uma aproximação com a Economia Solidária e seus empreendimentos. A Adequação Sociotécnica e o desenvolvimento de Tecnologia Social são propostos como vetores de uma práxis universitária capaz de (re)unir seus “inexatos” e “desumanos” em torno de um projeto orientado à construção de uma sociedade inclusiva.Unicamp; Uniso2015-07-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/2272Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior; Vol. 20 No. 2 (2015)Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior; v. 20 n. 2 (2015)1982-57651414-4077reponame:Avaliação (Campinas. Online)instname:Universidade de Sorocaba (UNISO)instacron:UNISOporhttps://periodicos.uniso.br/avaliacao/article/view/2272/1969Copyright (c) 2015 Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superiorinfo:eu-repo/semantics/openAccessDagnino, Renato2015-07-28T13:08:01Zoai:ojs.periodicos.uniso.br:article/2272Revistahttps://periodicos.uniso.br/avaliacao/PUBhttps://periodicos.uniso.br/avaliacao/oai||revistaavaliacao@uniso.br1982-57651414-4077opendoar:2015-07-28T13:08:01Avaliação (Campinas. Online) - Universidade de Sorocaba (UNISO)false |
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