JÁ VISTO JAMAIS VISTO: UM FILME DE FILMES OU O DEVIR MEMÓRIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Crítica Cultural (Online) |
Texto Completo: | https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/3011 |
Resumo: | Esse ensaio busca refletir sobre o modo como a escrita de si de Andrea Tonacci no filme Já visto jamais visto (2013) retira sua potência do trabalho de invenção da memória. A ideia é de que Tonacci é menos personagem de uma narrativa pessoal do que o próprio cineasta que, ao colocar seu gesto em perspectiva, e (re)ver quarenta anos de trabalho, lembranças guardadas e esquecidas em milhares de rolos de filmes, habita um espaço entre-imagens e sujeitos, no qual o cinema opera relações temporais e reencontra uma dimensão porosa e lacunar, onírica e mnemônica. É justamente porque a memória se constitui mesmo no processo de feitura do filme, e não como algo fora que precisa se resgatar ou se conservar como um patrimônio subjetivo, que ela não se coloca como um dever biográfico e histórico, mas como um devir, um devir cinema. |
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JÁ VISTO JAMAIS VISTO: UM FILME DE FILMES OU O DEVIR MEMÓRIAEsse ensaio busca refletir sobre o modo como a escrita de si de Andrea Tonacci no filme Já visto jamais visto (2013) retira sua potência do trabalho de invenção da memória. A ideia é de que Tonacci é menos personagem de uma narrativa pessoal do que o próprio cineasta que, ao colocar seu gesto em perspectiva, e (re)ver quarenta anos de trabalho, lembranças guardadas e esquecidas em milhares de rolos de filmes, habita um espaço entre-imagens e sujeitos, no qual o cinema opera relações temporais e reencontra uma dimensão porosa e lacunar, onírica e mnemônica. É justamente porque a memória se constitui mesmo no processo de feitura do filme, e não como algo fora que precisa se resgatar ou se conservar como um patrimônio subjetivo, que ela não se coloca como um dever biográfico e histórico, mas como um devir, um devir cinema. Universidade do Sul de Santa Catarina2015-07-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/301110.19177/rcc.v10e1201587-96Revista Crítica Cultural; v. 10 n. 1 (2015); 87-961980-64931980-6493reponame:Crítica Cultural (Online)instname:Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)instacron:UNISULporhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/3011/2147Copyright (c) 2015 Revista Crítica Culturalinfo:eu-repo/semantics/openAccessVeiga, Roberta2015-10-07T19:32:51Zoai:portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br:article/3011Revistahttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_CulturalPRIhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/oairamayana.lira@gmail.com1980-64931980-6493opendoar:2015-10-07T19:32:51Crítica Cultural (Online) - Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)false |
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