A (IN)DISTINÇÃO ENTRE DIALOGISMO E INTERTEXTUALIDADE
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagem em (Dis)curso (Online) |
Texto Completo: | https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Linguagem_Discurso/article/view/4847 |
Resumo: | O uso do termo intertextualidade em lugar de ou como sinônimo de dialogismo tem suscitado algumas reflexões e críticas. Para adentrar nesta discussão, propõe-se relembrar a origem da noção de intertextualidade no contexto francês das décadas de 1960 e 1970, a partir do qual foi difundida. Seguindo essa retomada histórica, chega-se aos posicionamentos de estudiosos bakhtinianos brasileiros, que têm, atualmente, tanto discordado veementemente do emprego da expressão intertextualidade (BEZERRA, 2011 [2010]) quanto procurado entendê-la ou acomodá-la em outros quadros teóricos (FIORIN, 2006). No âmbito desses posicionamentos diversos, pretende-se neste artigo fomentar essa discussão ao se propor que a distinção entre relações dialógicas internas e relações dialógicas externas pode ser um princípio para diferenciar dialogismo de intertextualidade, o que também permitirá reafirmar, em outras bases, o juízo de que intertextualidade não é um adequado vocábulo para representar o dialogismo |
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A (IN)DISTINÇÃO ENTRE DIALOGISMO E INTERTEXTUALIDADEDialogismo. Intertextualidade. Relações dialógicas.O uso do termo intertextualidade em lugar de ou como sinônimo de dialogismo tem suscitado algumas reflexões e críticas. Para adentrar nesta discussão, propõe-se relembrar a origem da noção de intertextualidade no contexto francês das décadas de 1960 e 1970, a partir do qual foi difundida. Seguindo essa retomada histórica, chega-se aos posicionamentos de estudiosos bakhtinianos brasileiros, que têm, atualmente, tanto discordado veementemente do emprego da expressão intertextualidade (BEZERRA, 2011 [2010]) quanto procurado entendê-la ou acomodá-la em outros quadros teóricos (FIORIN, 2006). No âmbito desses posicionamentos diversos, pretende-se neste artigo fomentar essa discussão ao se propor que a distinção entre relações dialógicas internas e relações dialógicas externas pode ser um princípio para diferenciar dialogismo de intertextualidade, o que também permitirá reafirmar, em outras bases, o juízo de que intertextualidade não é um adequado vocábulo para representar o dialogismoSilvânia Siebert2017-05-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Linguagem_Discurso/article/view/4847Linguagem em (Dis)curso; Vol. 17 No. 1 (2017): Linguagem em (Dis)curso; 137-151Linguagem em (Dis)curso; v. 17 n. 1 (2017): Linguagem em (Dis)curso; 137-1511982-4017reponame:Linguagem em (Dis)curso (Online)instname:Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)instacron:UNISULporhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Linguagem_Discurso/article/view/4847/3062Copyright (c) 2017 Lucas Vinício de Carvalho Macielinfo:eu-repo/semantics/openAccessMaciel, Lucas Vinício de Carvalho2017-05-08T12:13:16Zoai:portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br:article/4847Revistahttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Linguagem_DiscursoPRIhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Linguagem_Discurso/oai||lemd@unisul.br1982-40171518-7632opendoar:2017-05-08T12:13:16Linguagem em (Dis)curso (Online) - Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)false |
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