Metáforas conceituais do assassinato em série: o Vampiro de Niterói
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Memorare |
Texto Completo: | https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/memorare_grupep/article/view/7912 |
Resumo: | Situado no campo teórico dos estudos da Cognição, este artigo visa investigar o recente fenômeno da metáfora conceitual trazendo-o para o universo criminal do assassino serial, com o objetivo de compreender como o assassino utiliza a metáfora conceitual para traduzir seu conjunto de experiências particulares a partir do processamento cognitivo. Isso porque, quando a metáfora deixa de ser figura de linguagem, passa a compor o repertório cognitivo de conceituação e significação do homem, tornando-se responsável por representações, simbolizações, caracterizações e (re)configurações do mundo de acordo com suas vivências individuais em sociedade. O córpus, portanto, constitui-se de uma entrevista realizada com o Vampiro de Niterói (Marcelo Costa de Andrade), um assassino serial brasileiro que atuou no Rio de Janeiro por nove meses na década de 1990, vitimando 13 crianças. No ambiente criminal, essas metáforas revelam a visão e a mente do assassino e tornam o assassinato algo positivo, pois o ressignificam e o colocam em relação com sentidos menos perversos, como o sexo e a salvação divina, como uma forma de atenuar suas ações ou de representar, com precisão, seus atos e suas sensações. A mente do assassino serial constrói representações agradáveis e positivas da morte, pois é assim que seu corpo percebe o ato de matar. |
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Metáforas conceituais do assassinato em série: o Vampiro de NiteróiCognição. Metáforas Conceituais. Assassinato em SérieSituado no campo teórico dos estudos da Cognição, este artigo visa investigar o recente fenômeno da metáfora conceitual trazendo-o para o universo criminal do assassino serial, com o objetivo de compreender como o assassino utiliza a metáfora conceitual para traduzir seu conjunto de experiências particulares a partir do processamento cognitivo. Isso porque, quando a metáfora deixa de ser figura de linguagem, passa a compor o repertório cognitivo de conceituação e significação do homem, tornando-se responsável por representações, simbolizações, caracterizações e (re)configurações do mundo de acordo com suas vivências individuais em sociedade. O córpus, portanto, constitui-se de uma entrevista realizada com o Vampiro de Niterói (Marcelo Costa de Andrade), um assassino serial brasileiro que atuou no Rio de Janeiro por nove meses na década de 1990, vitimando 13 crianças. No ambiente criminal, essas metáforas revelam a visão e a mente do assassino e tornam o assassinato algo positivo, pois o ressignificam e o colocam em relação com sentidos menos perversos, como o sexo e a salvação divina, como uma forma de atenuar suas ações ou de representar, com precisão, seus atos e suas sensações. A mente do assassino serial constrói representações agradáveis e positivas da morte, pois é assim que seu corpo percebe o ato de matar.Editora Unisul2019-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/memorare_grupep/article/view/791210.19177/memorare.v6e12019151-170Revista Memorare; v. 6 n. 1 (2019); 152-1712358-05932358-0593reponame:Revista Memorareinstname:Universidade do Sul de SC (UNISUL)instacron:UNISULporhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/memorare_grupep/article/view/7912/4487Copyright (c) 2019 Josyelle Bonfante Curtiinfo:eu-repo/semantics/openAccessCurti, Josyelle Bonfante2019-10-18T18:48:45Zoai:portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br:article/7912Revistahttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/memorare_grupepPUBhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/memorare_grupep/oai||revistamemorare@outlook.com2358-05932358-0593opendoar:2019-10-18T18:48:45Revista Memorare - Universidade do Sul de SC (UNISUL)false |
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