Praça Kantuta: símbolo de representação, identidade e cultura boliviana na cidade de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Memorare |
Texto Completo: | https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/memorare_grupep/article/view/5663 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é explicar como os locais de cultura são estratégias para que haja mobilidade dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo. Como objeto de estudo, temos a Praça Kantuta, local que é símbolo de resistência e representatividade da comunidade Boliviana na cidade. Essa comunidade tem uma realidade sociocultural em São Paulo que está em profundo reconhecimento, tanto de suas práticas religiosas e festividades em datas comemorativas quanto de demarcação de território por eles requerido. Os espaços privados tornam-se símbolos de resistência e não aceitação do estigma imposto por serem imigrantes de descendência indígena. A partir dessa realidade e da pretensão em apontar algumas especificidades do processo migratório, tal como do (a) boliviano (a) e sua recriação cultural, tal como seus entrelaçamentos com a cultura local e entender como o imigrante boliviano na cidade de São Paulo consegue se inter-relacionar, pelos locais de representação cultural por eles denominado. Por meio deste questionamento, nossa resposta é de que a Praça Kantuta é local de ressignificação simbólica desses imigrantes, que sofrem preconceito e carecem de um local em que se sintam valorizados e pertencentes à cidade de São Paulo. Este artigo foi estruturado com as bibliografias de teóricos que discutem e refletem sobre a temática da imigração e a identidade cultural na pós-modernidade. Nesse caminho, desenvolvemos um trabalho com articulação interdisciplinar. |
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