ANÁLISE DAS SOLICITAÇÕES DE NOVA COLETA PARA UROCULTURA EM UM LABORATÓRIO NA CIDADE DE ARACAJU-SE
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/2228 |
Resumo: | As infecções do trato urinário (ITUs) ocorrem devido à invasão, multiplicação e colonização do trato urinário por bactérias e fungos. As ITUs são mais frequentes em crianças menores de 1 ano, em adultos do sexo feminino e idosos. O desenvolvimento de ITU está relacionado com estado imunológico, idade, uso abusivo de antimicrobianos e anormalidades morfofuncionais do trato urinário. Os microrganismos mais frequentemente envolvidos incluem bactérias da família Enterobacteriaceae. A urocultura é o melhor procedimento laboratorial para diagnóstico das ITUs. As situações mais incidentes quanto a não adequação das amostras para realização do exame estão associadas à coleta, transporte e armazenamento. O artigo teve como objetivo conhecer o índice de solicitações de nova coleta para urocultura em um laboratório clínico e avaliar os motivos dessas solicitações sugerindo medidas alternativas que minimizem seus inconvenientes. Foram obtidos dados existentes nos arquivos de solicitação de nova amostra do Laboratório Escola de Análises Clínicas da Universidade Tiradentes (UnitLab), situado em Aracaju/SE. No período de fevereiro de 2010 a dezembro de 2012, foram solicitadas 111 novas coletas para urocultura no UnitLab, sendo 31, em 2010, 38, em 2011 e 42, em 2012. Os motivos de solicitação de nova coleta foram amostra desprezada (3%), armazenamento inadequado (6%), confirmação de resultado (27%), contaminação (59%) e não definido (5%). O resultado das novas coletas solicitadas para urocultura foi amostra negativa (51%), pendente (32%), amostra positiva (14%) e contaminada (3%). Dentre as novas coletas positivas os agentes etiológicos identificados foram Escherichia coli (69%), Pseudomonas spp. (6%), Klebsiella spp. (6%) e Enterobacter cloacae (6%). Houve identificação de infecção mista, com Pseudomonas spp. e Staphylococcus spp. / Micrococcus spp. (13%). Para minimizar os inconvenientes sugere-se que haja uma maior comunicação entre o clínico e o paciente, na qual informações sobre os procedimentos de coleta, transporte e armazenamento sejam passadas, e que os laboratórios busquem melhorar a qualidade dos serviços prestados. |
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