MEMBRANAS CONDUTIVAS COMO SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/3726 |
Resumo: | Neste trabalho, foi realizada a sÌntese e caracterizaÁ„o de membranas modificadas, a fim de que estas se tornem condutivas e capazes de oxidar matÈria org‚nica, alÈm de atuarem como barreira fÌsica de filtraÁ„o. Diferentes concentraÁıes de Polianilina (Pani) foram incorporadas mecanicamente a uma soluÁ„o base de PoliÈtersulfona (PES), 18% em massa em N-metil-2-pirrolidona, com a adiÁ„o de concentraÁıes de 2, 5, 10 e 15% em massa de PANI, com base na massa de PES. O mÈtodo de sÌntese utilizado foi o de invers„o de fases por imers„o, utilizando-se ·gua desmineralizada como n„o solvente. A caracterizaÁ„o das membranas foi feita com base nos ensaios de permeabilidade, porosidade e condutividade elÈtrica. As membranas modificadas, com a adiÁ„o de PANI, apresentaram um fluxo de permeado mais elevado do que a membrana de controle (0% Pani), sendo que os valores m·ximos foram encontrados para a membrana de 15% est„o em torno de 1430 L.h-1.m-2. Em contrapartida, a porosidade das membranas com adiÁ„o de 15% de PANI (65%), foi menor do que a obtida para a membrana de controle (90%). Para a avaliaÁ„o de condutividade elÈtrica foi utilizado um ohmÌmetro para mediÁ„o da resistÍncia elÈtrica de materiais pouco condutores. Com base nos resultados obtidos foi verificado que a condutividade elÈtrica das membranas aumentou com o aumento da concentraÁ„o de PANI. O valor m·ximo de condutividade encontrado foi de 9x10-7 Siemens (S). Para uma melhor compreens„o do efeito da utilizaÁ„o de PANI nas membranas modificadas s„o necess·rias an·lises adicionais. Para a prÛxima etapa do projeto est„o previstas an·lises de caracterizaÁ„o morfolÛgica da membranas por meio de microscopia eletrÙnica de varredura, medida do ‚ngulo de contato (hidrofilicidade), tamanho e distribuiÁ„o de poros, massa molecular de corte e ensaios especÌficos de oxidaÁ„o eletroquÌmica. |
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MEMBRANAS CONDUTIVAS COMO SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTOMembranas condutivas. Contaminantes e oxidação eletroquímica.Neste trabalho, foi realizada a sÌntese e caracterizaÁ„o de membranas modificadas, a fim de que estas se tornem condutivas e capazes de oxidar matÈria org‚nica, alÈm de atuarem como barreira fÌsica de filtraÁ„o. Diferentes concentraÁıes de Polianilina (Pani) foram incorporadas mecanicamente a uma soluÁ„o base de PoliÈtersulfona (PES), 18% em massa em N-metil-2-pirrolidona, com a adiÁ„o de concentraÁıes de 2, 5, 10 e 15% em massa de PANI, com base na massa de PES. O mÈtodo de sÌntese utilizado foi o de invers„o de fases por imers„o, utilizando-se ·gua desmineralizada como n„o solvente. A caracterizaÁ„o das membranas foi feita com base nos ensaios de permeabilidade, porosidade e condutividade elÈtrica. As membranas modificadas, com a adiÁ„o de PANI, apresentaram um fluxo de permeado mais elevado do que a membrana de controle (0% Pani), sendo que os valores m·ximos foram encontrados para a membrana de 15% est„o em torno de 1430 L.h-1.m-2. Em contrapartida, a porosidade das membranas com adiÁ„o de 15% de PANI (65%), foi menor do que a obtida para a membrana de controle (90%). Para a avaliaÁ„o de condutividade elÈtrica foi utilizado um ohmÌmetro para mediÁ„o da resistÍncia elÈtrica de materiais pouco condutores. Com base nos resultados obtidos foi verificado que a condutividade elÈtrica das membranas aumentou com o aumento da concentraÁ„o de PANI. O valor m·ximo de condutividade encontrado foi de 9x10-7 Siemens (S). Para uma melhor compreens„o do efeito da utilizaÁ„o de PANI nas membranas modificadas s„o necess·rias an·lises adicionais. Para a prÛxima etapa do projeto est„o previstas an·lises de caracterizaÁ„o morfolÛgica da membranas por meio de microscopia eletrÙnica de varredura, medida do ‚ngulo de contato (hidrofilicidade), tamanho e distribuiÁ„o de poros, massa molecular de corte e ensaios especÌficos de oxidaÁ„o eletroquÌmica.Editora Universitária Tiradentes2016-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/372610.17564/2316-3798.2016v5n1p39-50Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente; v. 5 n. 1 (2016); 39-502316-37982316-331310.17564/2316-3798.2016v5n1reponame:Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online)instname:Universidade Tiradentes (UNIT)instacron:UNITporhttps://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/3726/pdf_2510.17564/2316-3798.2016v5n1p39-50cPiaia, AlessandraMierzwa, José CarlosSilva, Camilainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-17T18:55:41Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/3726Revistahttps://periodicos.set.edu.br/saudePRIhttps://periodicos.set.edu.br/index.php/saude/oai||crismporto@gmail.com||interfaces_saude_editor@yahoo.com.br2316-37982316-3313opendoar:2020-11-17T18:55:41Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT)false |
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