“ENTÃO A DEUSA SE MATA EM SACRIFÍCIO DE SEUS PRÓPRIOS ANIMAIS”: A MULHER MARAVILHA COMO UMA PRESCRIÇÃO DO “SER MULHER”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Amanda Muniz
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Bastos, Rodolpho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online)
Texto Completo: https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/8559
Resumo: A partir de um processo judicial no qual uma empregada questiona o pseudônimo “mulher maravilha”, lhe atribuído por sua chefia, o presente ensaio tem como objetivo principal compreender o que significa ser uma mulher maravilha. Para tanto, investiga-se as origens da super-heroína Mulher Maravilha, personagem criada nos anos 40 como um novo modelo feminino a ser seguido e questiona-se a imposição deste modelo na vida das mulheres. Sob a roupagem de uma livre escolha, os papeis sociais da mulher moderna já estão determinados pelo modelo da mulher maravilha: aquela que trabalha fora de casa e ainda assim consegue conciliar o cuidado do lar, da família, do casamento, da sexualidade, etc. Assim, demonstra-se como a personagem, criada e recepcionada como símbolo da luta feminista, também pode ser utilizada como uma prescrição do que é “ser mulher”, em detrimento da individualidade de cada pessoa.
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