O AFRONTAMENTO DE TÁSSIA REIS : NÃO TOLERAMOS MAIS O SEU XIU
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/8022 |
Resumo: | O protagonismo da mulher negra na arte é algo ainda a ser estudo e questionado. A música é uma linguagem artística que nos oferece subsídios para um estudo desta natureza que pode fazer a diferença. Neste artigo se pretende destacar esta voz autoral carregada de subjetividade que ousa se insurgir numa Música popular brasileira plural, mas, nunca, democrática. Em especial, neste estudo, selecionamos uma artista jovem, negra e periférica, Tássia Reis. Com uma trajetória recente, mas, de bastante fôlego, a artista, nascida na periferia de São Paulo; além de cantautora e dona da marca de roupas “Xiu”, é uma militante feminista negra que reconhece que existem várias maneiras de silenciar as memórias de um povo, mantê-las subterrâneas, enquadradas, beirando ao esquecimento total, silenciando-as de vez. Assim, utilizar como aporte teórico o conceito de interseccionalidade de Crenhsaw (2015), de lugar de fala de Djamila Ribeiro (2017), vozes plurais de Adriana Cavarero (2011) é perceber como este apagamento vai se reconfigurando ao longo das décadas e do mercado da artista negra. Afinal, o pessoal é político. É o que se pretende com o presente trabalho. |
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O AFRONTAMENTO DE TÁSSIA REIS : NÃO TOLERAMOS MAIS O SEU XIUFeminismo Negro. Tássia Reis. Música Popular Brasileira. Vozes NegrasO protagonismo da mulher negra na arte é algo ainda a ser estudo e questionado. A música é uma linguagem artística que nos oferece subsídios para um estudo desta natureza que pode fazer a diferença. Neste artigo se pretende destacar esta voz autoral carregada de subjetividade que ousa se insurgir numa Música popular brasileira plural, mas, nunca, democrática. Em especial, neste estudo, selecionamos uma artista jovem, negra e periférica, Tássia Reis. Com uma trajetória recente, mas, de bastante fôlego, a artista, nascida na periferia de São Paulo; além de cantautora e dona da marca de roupas “Xiu”, é uma militante feminista negra que reconhece que existem várias maneiras de silenciar as memórias de um povo, mantê-las subterrâneas, enquadradas, beirando ao esquecimento total, silenciando-as de vez. Assim, utilizar como aporte teórico o conceito de interseccionalidade de Crenhsaw (2015), de lugar de fala de Djamila Ribeiro (2017), vozes plurais de Adriana Cavarero (2011) é perceber como este apagamento vai se reconfigurando ao longo das décadas e do mercado da artista negra. Afinal, o pessoal é político. É o que se pretende com o presente trabalho.Editora Universitária Tiradentes2020-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/802210.17564/2316-3801.2020v8n3p93-100Interfaces Científicas - Humanas e Sociais; v. 8 n. 3 (2020): Fluxo Contínuo; 93-1002316-38012316-334810.17564/2316-3801.2020v8n3reponame:Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online)instname:Universidade Tiradentes (UNIT)instacron:UNITporhttps://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/8022/3915Copyright (c) 2020 Interfaces Científicas - Humanas e Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Santana Silva, Marilda Santanna2020-11-17T18:36:36Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/8022Revistahttps://periodicos.set.edu.br/humanasPRIhttps://periodicos.set.edu.br/index.php/humanas/oaicrismporto@gmail.com || cfcpinto@gmail.com2316-38012316-3348opendoar:2020-11-17T18:36:36Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT)false |
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