SABERES EM SAÚDE MENTAL E A PRÁTICA PROFISSIONAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

• Autor(a) principal: Almeida, Daiane Leite
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Gomes Alvim, Ronaldo, Soares Cota, Ana Lídia, da Silva Pereira, Thalita
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online)
• Texto Completo: https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/7865
• topic: Saúde Mental; Atenção Primária à Saúde; Assistência à Saúde.

Após implementação da Política Nacional de Saúde Mental foi articulada a Rede de Atenção Psicossocial comporta de entrada dos usuários, de modo a melhorar a assistência aos pacientes em sofrimento psíquico. Neste âmbito encontra-se a Estratégia de Saúde da Família, que se propõe a construir práticas coletivas de cuidado destinado à saúde mental. Neste contexto, o objetivo da presente pesquisa é identificar as práticas em saúde mental entre os membros das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Maceió/AL. Trata-se de um estudo com abordagem mista e linha estratégica transformativa sequencial quantitativa e qualitativa. Como procedimento, houve a seleção de uma equipe de Estratégia Saúde da Família por Unidade Básica de Saúde (UBS) em cada distrito, que são oito atualmente, para participação no estudo. Foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados: um questionário que identificou o perfil socioprofissional do participante e um roteiro semiestruturado com perguntas baseadas nas diretrizes preconizadas pelo Caderno de Atenção Básica n° 34. Foi então constatado que os profissionais escolhidos para este estudo (que foram 54, dentre enfermeiros, médicos, odontólogos, técnicos em enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde) tem realizado práticas em saúde mental, desenvolvendo ações em grupos terapêuticos, acolhimento, matriciamento, acompanhamento individualizado e, sobretudo, fornecimento de medicamentos. No entanto, muitos desses profissionais possuem um manejo centralizado no tratamento medicamentoso, além de escasso conhecimento técnico de estratégias de cuidado. Diante dessa realidade, recomenda-se para estudos posteriores a análise do manejo e da qualidade do serviço prestado pelos profissionais, bem como a inclusão da percepção dos usuários.