CURSOS PROFISSIONALIZANTES NAS PRISÕES: UTILITARISMO ECONÔMICO OU MANUTENÇÃO DO DESEMPREGO?
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/6220 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo realizar um levantamento de quantas pessoas em livramento condicional efetivamente trabalham em ocupações nas áreas dos cursos técnicos ou profissionalizantes que haviam feito na prisão, a fim de compreender se os cursos realizados realmente fornecem perspectivas futuras aos egressos do sistema prisional. Sabe-se que a inserção do ex-detento no mercado de trabalho é marcada por sérias dificuldades e desafios relacionados aos estigmas que sofrem em decorrência da condenação a um crime. A implantação de assistência educacional dentro dos cárceres surge como estratégia para tornar os sujeitos mais capacitados para o mercado de trabalho e, consequentemente, para a vida de volta na sociedade. Em linhas gerais, foi verificado que a realização de cursos profissionalizantes forneceu perspectivas de trabalho na área destes cursos apenas para uma minoria dos sujeitos, sendo o aproveitamento direto significativamente menor para as mulheres. |
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