DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/4302 |
Resumo: | Este artigo objetiva analisar os modos pelos quais a crítica literária em relação ao que é considerado por primeiro romance de cunho homossexual no Brasil, “Bom-crioulo” (1895, de Adolfo Caminha), se metamorfoseou ao longo dos anos. Em uma perspectiva patológico-biologizante de fins do século XIX, o romance foi considerado pela crítica como uma representação da degeneração homossexual e negra, tendo pela figura do personagem principal do romance a imagem da decadência social. No entanto, a partir da ascensão dos Estudos Culturais e da consolidação dos movimentos minoritários, na segunda metade do século XX, as análises passam a compreender novos vieses e interpretações para o romance, que consideram os paradoxos do Naturalismo do século XIX e entendem novas vozes de empoderamento, no próprio texto, em relação ao homossexual negro. |
id |
UNIT-4_db9696f70b2a60e91082b5189e3ba55d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/4302 |
network_acronym_str |
UNIT-4 |
network_name_str |
Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHAHomossexualidadeRaçaCríticaBom-criouloAdolfo CaminhaEste artigo objetiva analisar os modos pelos quais a crítica literária em relação ao que é considerado por primeiro romance de cunho homossexual no Brasil, “Bom-crioulo” (1895, de Adolfo Caminha), se metamorfoseou ao longo dos anos. Em uma perspectiva patológico-biologizante de fins do século XIX, o romance foi considerado pela crítica como uma representação da degeneração homossexual e negra, tendo pela figura do personagem principal do romance a imagem da decadência social. No entanto, a partir da ascensão dos Estudos Culturais e da consolidação dos movimentos minoritários, na segunda metade do século XX, as análises passam a compreender novos vieses e interpretações para o romance, que consideram os paradoxos do Naturalismo do século XIX e entendem novas vozes de empoderamento, no próprio texto, em relação ao homossexual negro.Editora Universitária Tiradentes2017-10-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/430210.17564/2316-3801.2017v6n2p163-174Interfaces Científicas - Humanas e Sociais; v. 6 n. 2 (2017); 163-1742316-38012316-334810.17564/2316-3801.2017v6n2reponame:Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online)instname:Universidade Tiradentes (UNIT)instacron:UNITporhttps://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/4302/2447Copyright (c) 2017 Interfaces Científicas - Humanas e Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessVieira Arosa, Guido2020-11-18T23:55:41Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/4302Revistahttps://periodicos.set.edu.br/humanasPRIhttps://periodicos.set.edu.br/index.php/humanas/oaicrismporto@gmail.com || cfcpinto@gmail.com2316-38012316-3348opendoar:2020-11-18T23:55:41Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA |
title |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA |
spellingShingle |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA Vieira Arosa, Guido Homossexualidade Raça Crítica Bom-crioulo Adolfo Caminha |
title_short |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA |
title_full |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA |
title_fullStr |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA |
title_full_unstemmed |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA |
title_sort |
DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA |
author |
Vieira Arosa, Guido |
author_facet |
Vieira Arosa, Guido |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vieira Arosa, Guido |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Homossexualidade Raça Crítica Bom-crioulo Adolfo Caminha |
topic |
Homossexualidade Raça Crítica Bom-crioulo Adolfo Caminha |
description |
Este artigo objetiva analisar os modos pelos quais a crítica literária em relação ao que é considerado por primeiro romance de cunho homossexual no Brasil, “Bom-crioulo” (1895, de Adolfo Caminha), se metamorfoseou ao longo dos anos. Em uma perspectiva patológico-biologizante de fins do século XIX, o romance foi considerado pela crítica como uma representação da degeneração homossexual e negra, tendo pela figura do personagem principal do romance a imagem da decadência social. No entanto, a partir da ascensão dos Estudos Culturais e da consolidação dos movimentos minoritários, na segunda metade do século XX, as análises passam a compreender novos vieses e interpretações para o romance, que consideram os paradoxos do Naturalismo do século XIX e entendem novas vozes de empoderamento, no próprio texto, em relação ao homossexual negro. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-10-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/4302 10.17564/2316-3801.2017v6n2p163-174 |
url |
https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/4302 |
identifier_str_mv |
10.17564/2316-3801.2017v6n2p163-174 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/4302/2447 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Interfaces Científicas - Humanas e Sociais info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Interfaces Científicas - Humanas e Sociais |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Universitária Tiradentes |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Universitária Tiradentes |
dc.source.none.fl_str_mv |
Interfaces Científicas - Humanas e Sociais; v. 6 n. 2 (2017); 163-174 2316-3801 2316-3348 10.17564/2316-3801.2017v6n2 reponame:Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) instname:Universidade Tiradentes (UNIT) instacron:UNIT |
instname_str |
Universidade Tiradentes (UNIT) |
instacron_str |
UNIT |
institution |
UNIT |
reponame_str |
Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) |
collection |
Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Interfaces Científicas. Humanas e Sociais (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT) |
repository.mail.fl_str_mv |
crismporto@gmail.com || cfcpinto@gmail.com |
_version_ |
1800220592688857088 |