SUSTENTABILIDADE E DESIGUALDADE SOCIOAMBIENTAL INTRAMUNICIPAL EM BELÉM-PARÁ, BRASIL
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional |
Texto Completo: | https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/4104 |
Resumo: | A expansão urbana sem planejamento e de forma desordenada tem desencadeado uma série de problemas socioambientais nas cidades brasileiras, o que compromete o bem-estar urbano e a sustentabilidade. A cidade de Belém, no Estado do Pará, de formal geral, apresenta os melhores indicadores socioeconômicos e ambientais quando comparada aos outros municípios que compõem a sua metrópole. Entretanto, a avaliação dos indicadores de sustentabilidade do município por meio das médias municipais acaba ocultando as desigualdades intramunicipais existentes. Nesse contexto, o principal objetivo deste artigo é avaliar o nível de sustentabilidade local do município de Belém e analisar o comportamento espacial dos índices de sustentabilidade, utilizando para isso os dados secundários e as áreas de ponderação apresentados e estabelecidos pelo Censo de 2010 do IBGE. Os resultados mostraram que apesar da cidade de Belém apresentar os melhores indicadores de bem-estar humano e ambiental da região metropolitana de Belém, a avaliação intramunicipal mostrou que esses índices variam e apresentam um comportamento socioespacial distinto. Existem grandes disparidades entre as áreas de ponderação em relação aos índices de bem-estar humano e ambiental. Áreas localizadas em regiões mais periféricas da cidade apresentam baixo nível de sustentabilidade, com graves problemas de infraestrutura e péssimas condições ambientais urbanas. Essas áreas necessitam ser priorizadas pela gestão municipal, de modo que se estabeleçam medidas e ações com vistas à melhoria das questões urbano-ambientais e sociais, e diminuição das desigualdades. |
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SUSTENTABILIDADE E DESIGUALDADE SOCIOAMBIENTAL INTRAMUNICIPAL EM BELÉM-PARÁ, BRASILBem-estar humano. Bem-estar ambiental. Desigualdade socioespacial.A expansão urbana sem planejamento e de forma desordenada tem desencadeado uma série de problemas socioambientais nas cidades brasileiras, o que compromete o bem-estar urbano e a sustentabilidade. A cidade de Belém, no Estado do Pará, de formal geral, apresenta os melhores indicadores socioeconômicos e ambientais quando comparada aos outros municípios que compõem a sua metrópole. Entretanto, a avaliação dos indicadores de sustentabilidade do município por meio das médias municipais acaba ocultando as desigualdades intramunicipais existentes. Nesse contexto, o principal objetivo deste artigo é avaliar o nível de sustentabilidade local do município de Belém e analisar o comportamento espacial dos índices de sustentabilidade, utilizando para isso os dados secundários e as áreas de ponderação apresentados e estabelecidos pelo Censo de 2010 do IBGE. Os resultados mostraram que apesar da cidade de Belém apresentar os melhores indicadores de bem-estar humano e ambiental da região metropolitana de Belém, a avaliação intramunicipal mostrou que esses índices variam e apresentam um comportamento socioespacial distinto. Existem grandes disparidades entre as áreas de ponderação em relação aos índices de bem-estar humano e ambiental. Áreas localizadas em regiões mais periféricas da cidade apresentam baixo nível de sustentabilidade, com graves problemas de infraestrutura e péssimas condições ambientais urbanas. Essas áreas necessitam ser priorizadas pela gestão municipal, de modo que se estabeleçam medidas e ações com vistas à melhoria das questões urbano-ambientais e sociais, e diminuição das desigualdades.Universidade de Taubaté2018-10-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/410410.54399/rbgdr.v14i5.4104Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; Vol. 14 No. 5 (2018)RBGDR; Vol. 14 Núm. 5 (2018)Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; v. 14 n. 5 (2018)1809-239X10.54399/rbgdr.v14i5reponame:Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regionalinstname:Universidade de Taubaté (UNITAU)instacron:UNITAUporhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/4104/731Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Fabiana da SilvaVieira, Ima Célia Guimarães2018-10-25T22:25:00Zoai:ojs2.rbgdr.net:article/4104Revistahttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdrPUBhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/oai||monicafcarniello@gmail.com1809-239X1809-239Xopendoar:2018-10-25T22:25Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional - Universidade de Taubaté (UNITAU)false |
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