TIPIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS DA AGRICULTURA FAMILIAR GAÚCHA DE ROQUE GONZALES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional |
Texto Completo: | https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/4680 |
Resumo: | Objetivou-se investigar as relações socioeconômicas dos estabelecimentos agropecuários, da agricultura familiar gaúcha de Roque Gonzales, que permitam a sua tipificação e a compreensão dos aspectos vinculados ao desenvolvimento rural. Para o estudo, selecionaram-se os agricultores familiares, por meio da amostragem estratificada proporcional, e realizaram-se entrevistas semiestruturadas durante o primeiro semestre de 2018. Para a apreensão dos sistemas, elaborou-se um modelo de tipificação a partir de variáveis quantitativas e qualitativas, com respaldo na literatura, no contexto, no contato com as entidades rurais e com os próprios agricultores. A tipificação foi determinada pela renda bruta rural, integrada com as demais variáveis quanti-qualitativas. O modelo foi composto por grupos e subgrupos, utilizando-se o teste de Tukey para as médias. No exame dos dados quantitativos, utilizou-se a estatística descritiva e, nos qualitativos, a análise de conteúdo. Pela aplicação da tipificação, encontraram-se estabelecimentos agropecuários descapitalizados, em descapitalização, em capitalização e capitalizados. A principal heterogenia entre os grupos se deu pela renda bruta rural e desta se relaciona a área, especialização produtiva, inserção no mercado, agroindustrialização, mão de obra, tecnologia, escolaridade, capacitação, apoio institucional e políticas públicas. A atividade principal, gestão e inter-relação social se apresentaram de forma mais homogênea. Reitera-se a lacuna de desenvolvimento entre os estabelecimentos descapitalizados com os capitalizados em três pontos: renda, apoio institucional e políticas públicas. As disparidades socioeconômicas reveladas pela tipificação é condição básica para o desenho e para a implementação de políticas públicas. Destarte, o desenvolvimento rural será alcançado quando existir uma sinergia sistêmica dos protagonistas sociais. |
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TIPIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS DA AGRICULTURA FAMILIAR GAÚCHA DE ROQUE GONZALESSocioeconômico. Renda bruta rural. Políticas públicas. Desenvolvimento rural.Objetivou-se investigar as relações socioeconômicas dos estabelecimentos agropecuários, da agricultura familiar gaúcha de Roque Gonzales, que permitam a sua tipificação e a compreensão dos aspectos vinculados ao desenvolvimento rural. Para o estudo, selecionaram-se os agricultores familiares, por meio da amostragem estratificada proporcional, e realizaram-se entrevistas semiestruturadas durante o primeiro semestre de 2018. Para a apreensão dos sistemas, elaborou-se um modelo de tipificação a partir de variáveis quantitativas e qualitativas, com respaldo na literatura, no contexto, no contato com as entidades rurais e com os próprios agricultores. A tipificação foi determinada pela renda bruta rural, integrada com as demais variáveis quanti-qualitativas. O modelo foi composto por grupos e subgrupos, utilizando-se o teste de Tukey para as médias. No exame dos dados quantitativos, utilizou-se a estatística descritiva e, nos qualitativos, a análise de conteúdo. Pela aplicação da tipificação, encontraram-se estabelecimentos agropecuários descapitalizados, em descapitalização, em capitalização e capitalizados. A principal heterogenia entre os grupos se deu pela renda bruta rural e desta se relaciona a área, especialização produtiva, inserção no mercado, agroindustrialização, mão de obra, tecnologia, escolaridade, capacitação, apoio institucional e políticas públicas. A atividade principal, gestão e inter-relação social se apresentaram de forma mais homogênea. Reitera-se a lacuna de desenvolvimento entre os estabelecimentos descapitalizados com os capitalizados em três pontos: renda, apoio institucional e políticas públicas. As disparidades socioeconômicas reveladas pela tipificação é condição básica para o desenho e para a implementação de políticas públicas. Destarte, o desenvolvimento rural será alcançado quando existir uma sinergia sistêmica dos protagonistas sociais.Universidade de Taubaté2019-05-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/468010.54399/rbgdr.v15i3.4680Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; Vol. 15 No. 3 (2019)RBGDR; Vol. 15 Núm. 3 (2019)Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; v. 15 n. 3 (2019)1809-239X10.54399/rbgdr.v15i3reponame:Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regionalinstname:Universidade de Taubaté (UNITAU)instacron:UNITAUporhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/4680/790Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessScheuer, Junior MirandaVassallo, MiguelGravina, Virgínia2019-05-30T18:09:55Zoai:ojs2.rbgdr.net:article/4680Revistahttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdrPUBhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/oai||monicafcarniello@gmail.com1809-239X1809-239Xopendoar:2019-05-30T18:09:55Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional - Universidade de Taubaté (UNITAU)false |
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