REPRODUÇÃO SOCIOECONÔMICA DE AGRICULTORES DO EXTREMO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL-BR INSERIDOS EM CADEIAS CURTAS DE COMERCIALIZAÇÃO (SFSCs)
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional |
Texto Completo: | https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6334 |
Resumo: | objetivo neste trabalho é analisar a capacidade de reprodução socioeconômica nas unidades produtivas agroalimentares do Extremo Norte do Rio Grande do Sul-BR a partir de rendas das cadeias curtas de comercialização. Para a operacionalização da pesquisa, foi utilizada a abordagem dos sistemas de produção, os quais dispõe de indicadores capazes de mensurar a eficiência em diferentes níveis nas unidades de produção. Foram entrevistados 31 agricultores, no período de outubro a novembro de 2019, e estratificados em três grupos. Como critério de estratificação, as rendas auferidas na comercialização de produtos/alimentos provenientes de cadeias curtas foram utilizadas. Em todos os grupos, existem produções in natura e agroindustrializadas, e, além do escoamento por canais curtos, também produtos escoados por intermédio de canais de comercialização convencionais. Unidades produtivas que desenvolvem somente produções sazonais para o comércio direto, em suma, têm níveis de eficiência menores e as rendas externas são determinantes para a reprodução da família. Unidades produtivas que buscam inserção predominantemente nas cadeias curtas possuem níveis de eficiência maiores por mão de obra e área útil. Outra evidência é que somente unidades produtivas que auferem quatro ou mais salários mínimos por mês de renda, advindo das cadeias curtas, conseguem se reproduzir economicamente e podem ter somente esta atividade como única fonte de renda. Entende-se que as cadeias curtas compreendem uma forma equitativa de produção e comercialização. Entretanto, entre os agricultores analisados, consideradas as especificidades de cada unidade e/ou sistema produtivo, outras formas de produção são necessárias para formar a reprodução socioeconômica das famílias. |
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REPRODUÇÃO SOCIOECONÔMICA DE AGRICULTORES DO EXTREMO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL-BR INSERIDOS EM CADEIAS CURTAS DE COMERCIALIZAÇÃO (SFSCs)Agricultores familiares. Avaliação econômica. Renda. Produção agrícola. Cadeias curtas de comercialização.objetivo neste trabalho é analisar a capacidade de reprodução socioeconômica nas unidades produtivas agroalimentares do Extremo Norte do Rio Grande do Sul-BR a partir de rendas das cadeias curtas de comercialização. Para a operacionalização da pesquisa, foi utilizada a abordagem dos sistemas de produção, os quais dispõe de indicadores capazes de mensurar a eficiência em diferentes níveis nas unidades de produção. Foram entrevistados 31 agricultores, no período de outubro a novembro de 2019, e estratificados em três grupos. Como critério de estratificação, as rendas auferidas na comercialização de produtos/alimentos provenientes de cadeias curtas foram utilizadas. Em todos os grupos, existem produções in natura e agroindustrializadas, e, além do escoamento por canais curtos, também produtos escoados por intermédio de canais de comercialização convencionais. Unidades produtivas que desenvolvem somente produções sazonais para o comércio direto, em suma, têm níveis de eficiência menores e as rendas externas são determinantes para a reprodução da família. Unidades produtivas que buscam inserção predominantemente nas cadeias curtas possuem níveis de eficiência maiores por mão de obra e área útil. Outra evidência é que somente unidades produtivas que auferem quatro ou mais salários mínimos por mês de renda, advindo das cadeias curtas, conseguem se reproduzir economicamente e podem ter somente esta atividade como única fonte de renda. Entende-se que as cadeias curtas compreendem uma forma equitativa de produção e comercialização. Entretanto, entre os agricultores analisados, consideradas as especificidades de cada unidade e/ou sistema produtivo, outras formas de produção são necessárias para formar a reprodução socioeconômica das famílias.Universidade de Taubaté2021-06-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/633410.54399/rbgdr.v17i2.6334Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; Vol. 17 No. 2 (2021)RBGDR; Vol. 17 Núm. 2 (2021)Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; v. 17 n. 2 (2021)1809-239X10.54399/rbgdr.v17i2reponame:Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regionalinstname:Universidade de Taubaté (UNITAU)instacron:UNITAUporenghttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6334/1082https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6334/1083Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessCamara, Simone BuenoAndreatta, Tanice2021-08-26T03:26:53Zoai:ojs2.rbgdr.net:article/6334Revistahttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdrPUBhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/oai||monicafcarniello@gmail.com1809-239X1809-239Xopendoar:2021-08-26T03:26:53Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional - Universidade de Taubaté (UNITAU)false |
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