SUSTENTABILIDADE URBANA E INDICADORES DE ÁREA VERDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional |
Texto Completo: | https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/6178 |
Resumo: | O presente estudo avalia o papel dos índices de áreas verdes e sua contribuição para a sustentabilidade urbana e redução da desigualdade ambiental, tendo como estudo de caso o município de São Paulo que possui uso e ocupação do solo heterogêneo e complexo. A pesquisa realizada tem caráter exploratório com abordagem qualitativa, e como resultado, verificou-se que não há um consenso na literatura sobre um valor ideal de índice de vegetação nas cidades, devido às diferentes escalas de análise dos estudos. O valor de IAVT (Índice de Áreas Verdes Totais) calculado foi de 16,70 m² de área verde/habitante, acima do valor ideal de área verde atribuído à Organização Mundial da Saúde (OMS) de 12 m². Porém, apenas 30% das 32 subprefeituras do munícipio possuem realmente um índice superior ao recomendado, sendo que parte dessas áreas são florestadas. Portanto, o IAVT deve ser utilizado com cautela no desenvolvimento de políticas e ações que visam a redução da desigualdade ambiental visto que ele apresenta limitações, por não contemplar a arborização urbana, mas principalmente por não ponderar pela parcela da ocupação que pode ser mais, ou menos, urbana. O índice atribuído à OMS pode ser aplicado pois tornam as cidades comparáveis entre si, entretanto, não é adequado para políticas públicas locais por não representar precisamente a exposição da população às áreas verdes. Ainda, o IAVT pode ser adotado como parâmetro de tomada de decisão para a ampliação das áreas verdes na cidade, tais como a implantação de parques, buscando maior equidade ambiental. |
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