Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Andréia Lúcia Martins de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Pelógia, Naira Correia Cusma
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNITAU
Texto Completo: http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/1794
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As cefaleias constituem um problema de saúde pública que afeta a qualidade de vida de pacientes que procuram novos medicamentos, praticando a automedicação, prática que representa grande risco à saúde, pelas reações de hipersensibilidade, dependência física e psíquica, além de mascarar sintomas e agravar a doença de base. O objetivo deste estudo foi determinar a automedicação para cefaleia entre os profissionais da saúde que atuam em uma Santa Casa de Misericórdia em cidade do Vale do Paraíba. METODO: Participaram do estudo 65 funcionários com idade entre 20 e 60 anos, de ambos os sexos, todos com funções relacionadas à saúde e que concordaram em preencher o questionário elaborado pelas pesquisadoras. RESULTADOS: A maioria (73,8%) utilizou medicamentos nos últimos três meses. A cefaleia foi a principal queixa para o seu uso, relatada em 23 (33,7%) dos entrevistados. Dor foi relatada por 48.5% deles, sendo que 46,9% utilizaram medicamentos por prescrição médica. A automedicação foi identificada em 53,1% dos entrevistados. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) foram os medicamentos mais utilizados (25,8%). A prevalência da idade dos participantes foi na faixa etária de 20 a 30 anos. CONCLUSÃO: A cefaleia foi o principal sintoma motivador para utilização de medicamentos, sendo os AINES a classe terapêutica mais consumida. A automedicação é praticada por indicação própria, sugestão de amigos, balconistas ou reutilizando receitas médicas antigas.
id UNITAU_210492d9c82d649bc9c07d66abcac757
oai_identifier_str oai:repositorio.unitau.br:20.500.11874/1794
network_acronym_str UNITAU
network_name_str Repositório Institucional da UNITAU
repository_id_str
spelling Oliveira, Andréia Lúcia Martins dePelógia, Naira Correia Cusma2019-09-12T16:25:58Z2019-09-12T16:25:58Z20111229910310.1590/S1806-001320110002000042317-6393http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/1794SCIELO:S1806-00132011000200004JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As cefaleias constituem um problema de saúde pública que afeta a qualidade de vida de pacientes que procuram novos medicamentos, praticando a automedicação, prática que representa grande risco à saúde, pelas reações de hipersensibilidade, dependência física e psíquica, além de mascarar sintomas e agravar a doença de base. O objetivo deste estudo foi determinar a automedicação para cefaleia entre os profissionais da saúde que atuam em uma Santa Casa de Misericórdia em cidade do Vale do Paraíba. METODO: Participaram do estudo 65 funcionários com idade entre 20 e 60 anos, de ambos os sexos, todos com funções relacionadas à saúde e que concordaram em preencher o questionário elaborado pelas pesquisadoras. RESULTADOS: A maioria (73,8%) utilizou medicamentos nos últimos três meses. A cefaleia foi a principal queixa para o seu uso, relatada em 23 (33,7%) dos entrevistados. Dor foi relatada por 48.5% deles, sendo que 46,9% utilizaram medicamentos por prescrição médica. A automedicação foi identificada em 53,1% dos entrevistados. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) foram os medicamentos mais utilizados (25,8%). A prevalência da idade dos participantes foi na faixa etária de 20 a 30 anos. CONCLUSÃO: A cefaleia foi o principal sintoma motivador para utilização de medicamentos, sendo os AINES a classe terapêutica mais consumida. A automedicação é praticada por indicação própria, sugestão de amigos, balconistas ou reutilizando receitas médicas antigas.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Headaches are a health problem affecting quality of life of patients who look for new drugs and are self-medicated with major risk for health due to hypersensitivity reactions, physical and psychical dependence, in addition to masking symptoms and worsening the baseline disease. This study aimed at checking headache self-medication among health professionals of a Santa Casa de Misericórdia, in a city of the Paraíba Valley. METHOD: Participated in this study 65 employees aged between 20 and 60 years, of both genders, all with health-related functions and who agreed to fill in a questionnaire prepared by the investigators. RESULTS: Most respondents (73.8%) had used drugs in the last three months. Headache was the major complaint for the use of drugs and was referred by 23 (33.7%) respondents. Pain was reported by 48.5% of them and 46.9% used drugs following medical prescription. Self-medication was identified in 53.1% of respondents by self-indication. Non-steroid anti-inflammatory drugs (NSAIDS) were the most widely used (25.8%). Prevalence of respondents age bracket was from 20 to 30 years. CONCLUSION: Headache was the major motivating symptom for the use of drugs and NSAIDS were the most widely used therapeutic class. Self-medication is practiced by their own indication, motivated by friends and sales clerks or even reusing old medical prescriptions.Made available in DSpace on 2019-09-12T16:25:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011[Pelógia, Naira Correia Cusma] Universidade de Taubaté, BrazilSociedade Brasileira para o Estudo da DorBrasilRevista Dorhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessScieloreponame:Repositório Institucional da UNITAUinstname:Universidade de Taubaté (UNITAU)instacron:UNITAUAnti-inflammatory drugsHeadacheHealth ProfessionalsSelf-medicationAnti-inflamatóriosAutomedicaçãoCefaleiaProfissionais da SaúdeNeurosciences & NeurologyGeneral & Internal MedicineClinical NeurologyCritical Care MedicineNeurosciencesCefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritoresHeadache as main self medication among health care professionalsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporORIGINALSCIELO S1806-00132011000200004.pdfSCIELO S1806-00132011000200004.pdfapplication/pdf631154http://repositorio.unitau.br:8080/jspui/bitstream/20.500.11874/1794/1/SCIELO%20S1806-00132011000200004.pdf40874c345301e8ca557aa01078b5724bMD5120.500.11874/17942020-08-21 16:19:47.134oai:repositorio.unitau.br:20.500.11874/1794Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unitau.br/oai/requestopendoar:2020-08-21T19:19:47Repositório Institucional da UNITAU - Universidade de Taubaté (UNITAU)false
dc.title.en.fl_str_mv Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
dc.title.alternative.none.fl_str_mv Headache as main self medication among health care professionals
title Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
spellingShingle Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
Oliveira, Andréia Lúcia Martins de
Anti-inflammatory drugs
Headache
Health Professionals
Self-medication
Anti-inflamatórios
Automedicação
Cefaleia
Profissionais da Saúde
Neurosciences & Neurology
General & Internal Medicine
Clinical Neurology
Critical Care Medicine
Neurosciences
title_short Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
title_full Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
title_fullStr Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
title_full_unstemmed Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
title_sort Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores
author Oliveira, Andréia Lúcia Martins de
author_facet Oliveira, Andréia Lúcia Martins de
Pelógia, Naira Correia Cusma
author_role author
author2 Pelógia, Naira Correia Cusma
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Andréia Lúcia Martins de
Pelógia, Naira Correia Cusma
dc.subject.other.en.fl_str_mv Anti-inflammatory drugs
Headache
Health Professionals
Self-medication
topic Anti-inflammatory drugs
Headache
Health Professionals
Self-medication
Anti-inflamatórios
Automedicação
Cefaleia
Profissionais da Saúde
Neurosciences & Neurology
General & Internal Medicine
Clinical Neurology
Critical Care Medicine
Neurosciences
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Anti-inflamatórios
Automedicação
Cefaleia
Profissionais da Saúde
dc.subject.researcharea.en.fl_str_mv Neurosciences & Neurology
General & Internal Medicine
dc.subject.scieloarea.en.fl_str_mv Clinical Neurology
Critical Care Medicine
Neurosciences
description JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As cefaleias constituem um problema de saúde pública que afeta a qualidade de vida de pacientes que procuram novos medicamentos, praticando a automedicação, prática que representa grande risco à saúde, pelas reações de hipersensibilidade, dependência física e psíquica, além de mascarar sintomas e agravar a doença de base. O objetivo deste estudo foi determinar a automedicação para cefaleia entre os profissionais da saúde que atuam em uma Santa Casa de Misericórdia em cidade do Vale do Paraíba. METODO: Participaram do estudo 65 funcionários com idade entre 20 e 60 anos, de ambos os sexos, todos com funções relacionadas à saúde e que concordaram em preencher o questionário elaborado pelas pesquisadoras. RESULTADOS: A maioria (73,8%) utilizou medicamentos nos últimos três meses. A cefaleia foi a principal queixa para o seu uso, relatada em 23 (33,7%) dos entrevistados. Dor foi relatada por 48.5% deles, sendo que 46,9% utilizaram medicamentos por prescrição médica. A automedicação foi identificada em 53,1% dos entrevistados. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) foram os medicamentos mais utilizados (25,8%). A prevalência da idade dos participantes foi na faixa etária de 20 a 30 anos. CONCLUSÃO: A cefaleia foi o principal sintoma motivador para utilização de medicamentos, sendo os AINES a classe terapêutica mais consumida. A automedicação é praticada por indicação própria, sugestão de amigos, balconistas ou reutilizando receitas médicas antigas.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-12T16:25:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-12T16:25:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/1794
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv 10.1590/S1806-00132011000200004
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 2317-6393
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv SCIELO:S1806-00132011000200004
identifier_str_mv 10.1590/S1806-00132011000200004
2317-6393
SCIELO:S1806-00132011000200004
url http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/1794
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista Dor
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
dc.source.pt_BR.fl_str_mv Scielo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNITAU
instname:Universidade de Taubaté (UNITAU)
instacron:UNITAU
instname_str Universidade de Taubaté (UNITAU)
instacron_str UNITAU
institution UNITAU
reponame_str Repositório Institucional da UNITAU
collection Repositório Institucional da UNITAU
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.unitau.br:8080/jspui/bitstream/20.500.11874/1794/1/SCIELO%20S1806-00132011000200004.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 40874c345301e8ca557aa01078b5724b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNITAU - Universidade de Taubaté (UNITAU)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801844390192218112