Fratura supracondiliana de úmero em crianças: fixação com dois fios de Kirschner cruzados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Roni Azevedo
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Franco Filho, Nelson, Castello Neto, Antonio Batalha, Reis, Giulyano Dias, Dias, Marcos Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNITAU
Texto Completo: http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/1620
Resumo: OBJETIVO: Analisar e apresentar os resultados de fraturas supracondilianas instáveis de úmero em crianças, tratadas cirurgicamente com redução e fixação percutânea com dois fios de Kirschner cruzados. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal com 20 crianças, considerando sexo, idade na época da fratura e no momento da análise, lateralidade, tipo e mecanismo de fratura, complicações pós-operatórias, variáveis radiográficas e clínicas. RESULTADOS: Observaram-se 10 fraturas à esquerda e 10 à direita. A idade na fratura variou de dois a 13 anos (média 5,9 anos ± 2,48). Três fraturas foram classificadas como tipo II e 17 do tipo III. O tempo de seguimento variou de quatro meses a três anos. O ângulo de Baumann variou de 69 a 100 (média 78,3), sendo observada a presença de cúbito varo em quatro pacientes (com valores variando de 84 a 100). Segundo os critérios de Flynn modificados, obtiveram-se 20 casos satisfatórios, 17 excelentes (85%), dois bons (10%) e um regular (5%). Dois pacientes apresentaram déficit da amplitude de movimento, dois parestesia no território cubital e uma criança apresentou neuropraxia transitória do nervo ulnar por seis semanas. CONCLUSÃO: A fixação percutânea com dois fios de Kirschner cruzados, quando realizada com visualização direta e isolamento do nervo ulnar, permite bons resultados.
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