Culpar a vítima ainda é o modus operandi da linguagem jornalística? Análise dos títulos no webjornalismo do portal G1 sobre o estupro (quadriênio 2016-2019)
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Vozes e Diálogo (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.univali.br/index.php/vd/article/view/15911 |
Resumo: | Este artigo adotaa análise de discurso crítica(ADC) como caminho para analisar os títulos de webjornalismo no período de 2016 a 2019, veiculadas no G1, uma das maiores plataformas de jornalismo digital no Brasil, para verificar como os discursos midiáticos persistem nas práticas narrativas que culpabilizam as mulheres vítimas de estupro. A despeito dos progressos alcançados no ordenamento jurídico e nas políticas públicas de combate à violência, no campo da linguagem as mulheres vítimas de estupro, continuam sendo culpabilizadas. Os dados coletados indicam que os títulos das notícias digitais, no período de 2016 a 2019, utilizam expressões linguísticas que atribuem à mulher a culpa pela violência sofrida, o que contribui para a reprodução e manutenção da violência de gênero. |
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Culpar a vítima ainda é o modus operandi da linguagem jornalística? Análise dos títulos no webjornalismo do portal G1 sobre o estupro (quadriênio 2016-2019)Webjornalismo. Análise de Discurso Crítica. Estupro.Este artigo adotaa análise de discurso crítica(ADC) como caminho para analisar os títulos de webjornalismo no período de 2016 a 2019, veiculadas no G1, uma das maiores plataformas de jornalismo digital no Brasil, para verificar como os discursos midiáticos persistem nas práticas narrativas que culpabilizam as mulheres vítimas de estupro. A despeito dos progressos alcançados no ordenamento jurídico e nas políticas públicas de combate à violência, no campo da linguagem as mulheres vítimas de estupro, continuam sendo culpabilizadas. Os dados coletados indicam que os títulos das notícias digitais, no período de 2016 a 2019, utilizam expressões linguísticas que atribuem à mulher a culpa pela violência sofrida, o que contribui para a reprodução e manutenção da violência de gênero.Universidade do Vale do Itajaí2019-12-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionARTIGOSapplication/pdfhttps://periodicos.univali.br/index.php/vd/article/view/1591110.14210/vd.v18n02.p84-100Vozes e Diálogo; v. 18 n. 02 (2019): Dossiê: Ética na Comunicação; 84-1002237-45311519-5864reponame:Vozes e Diálogo (Online)instname:Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)instacron:UNIVALIporhttps://periodicos.univali.br/index.php/vd/article/view/15911/pdfCopyright (c) 2019 Rakell Dhamarys Moreira, Luciano Rodrigues Castro, Ana Paula de Castro Nevesinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoreira, Rakell DhamarysRodrigues Castro, Lucianode Castro Neves, Ana Paula2020-07-14T23:00:26Zoai:ojs.periodicos.univali.br:article/15911Revistahttps://periodicos.univali.br/index.php/vdPRIhttps://periodicos.univali.br/index.php/vd/oaiseligman@univali.br2237-45312237-4531opendoar:2020-07-14T23:00:26Vozes e Diálogo (Online) - Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)false |
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