CARACTERIZAÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA E O ACOMPANHAMENTO PELO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

• Autor(a) principal: Flávia Rodrigues de Oliveira, Ana
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Clara Leite Pereira, Juliana, de Oliveira Cunha, Mateus, Kellen Ferreira dos Anjos, Rayane, Helena Medeiros Cunha, Eloisa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista científica FACS (Revista científica Faculdade de Ciências da Saúde)
• Texto Completo: https://periodicos.univale.br/index.php/revcientfacs/article/view/309
• topic: Doença Renal Crônica; Tratamento Dialítico; Estado Nutricional

A Doença Renal Crônica (DRC) é considerada um problema de saúde pública, sendo o diabetes e a hipertensão considerados os dois principais condutores da patologia. Identificar precocemente os fatores de risco que predizem a progressão mais rápida da doença é o ponto central das diretrizes atuais. O objetivo do presente trabalho foi apresentar uma revisão bibliográfica sobre a caracterização da DRC, bem como os tratamentos preconizados e a importância do acompanhamento e avaliação do estado nutricional pelo profissional nutricionista. A DRC é uma doença progressiva, com alteração da função e estrutura dos rins ao longo de meses ou anos. O diagnostico é através da Taxa de Filtração Glomerular (TFG), exame sumário de urina (EAS) e de imagem. A classificação da doença é através de estágios, de acordo com a perda progressiva da função renal. O tratamento tem como fundamento retardar a progressão para doença renal terminal (DRT), sendo as opções de terapêutica o transplante renal, a hemodiálise e a diálise peritoneal. De acordo com a Resolução RDC n°154 de 2004 o profissional nutricionista deve fazer parte da equipe multiprofissional que acompanha esse paciente, sendo capaz de lidar com as diversas restrições dietéticas, apto a prescrever um plano alimentar saudável com as quantidades apropriadas de macro e micronutrientes, além de adequá-la aos hábitos alimentares e condições socioeconômicas. As intervenções a serem desenvolvidas no início do tratamento têm intuito de prevenir e minimizar a deterioração do estado nutricional com melhoria da qualidade de vida desses indivíduos.