QUALIDADE DE VIDA EM SAÚDE: AVALIAÇÃO DE UMA POPULAÇÃO CARCERÁRIA FEMININA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista UniVap (online) |
Texto Completo: | https://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/22 |
Resumo: | A avaliação foi realizada por meio de uma entrevista e, em seguida, o questionário SF-36 foi respondido por 99 mulheres. Como a abordagem é quantitativa, foram utilizados os recursos disponíveis do Mini-Tab e do teste Qui-Quadrado de Aderência. A dimensão Capacidade Funcional, numa escala de zero a 100, que foi de 26,23, indica que as AVDs e as AIVDs, são igualmente prejudicadas. Os aspectos físicos (6.667) são abalados pelos aspectos emocionais (4.505), sociais (10.051), de saúde mental (8.848) e saúde geral (21.923), e influenciam a dor (6.667). O Estado Geral de Saúde (21.923) revela que as mulheres têm saúde precária. Aprisionadas aumentam as oportunidades de riscos em relação à vulnerabilidade ao estresse, à não satisfação, à fadiga crônica, à ansiedade e à baixa estima. Esses fatores podem vir acompanhados de desconforto emocional significativo e podem aumentar a probabilidade de problemas comportamentais, o que justificaria o baixo índice de Saúde Mental (8,848). O aspecto emocional (4.505) demonstra que elas vivenciaram emoções negativas, levando seus corpos físicos a um estado de estagnação, e, com isso, o surgimento de doenças psicossomáticas torna-se propício. Os Sociais (10.051) não favorecem a sociabilidade no contexto. A dimensão da dor (6.667), embora irrelevante, revela que a qualidade de vida em saúde é insatisfatória, uma vez que são baixos os índices relativos à saúde mental, aos físicos, aos emocionais e à capacidade funcional. A correlação entre capacidade funcional e aspectos físicos e entre os físicos e emocionais é positiva, com significância estatística. A correlação positiva e sem significância estatística foi encontrada nas doze relações realizadas. A correlação negativa, com significância estatística, foi encontrada entre: capacidade funcional e saúde mental; capacidade funcional e dor; aspectos físicos e dor; aspectos emocionais e dor. A correlação negativa e sem significância estatística foi encontrada entre capacidade funcional e saúde geral e capacidade funcional e dor. A qualidade de vida das presidiárias não é saudável, e os domínios mais comprometidos são a saúde mental, o aspecto físico, e o aspecto emocional. Em relação à dor, apresenta-se elevado, mas, quando relacionado às demais dimensões, revela um amortecimento da estrutura afetiva. |
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A avaliação foi realizada por meio de uma entrevista e, em seguida, o questionário SF-36 foi respondido por 99 mulheres. Como a abordagem é quantitativa, foram utilizados os recursos disponíveis do Mini-Tab e do teste Qui-Quadrado de Aderência. A dimensão Capacidade Funcional, numa escala de zero a 100, que foi de 26,23, indica que as AVDs e as AIVDs, são igualmente prejudicadas. Os aspectos físicos (6.667) são abalados pelos aspectos emocionais (4.505), sociais (10.051), de saúde mental (8.848) e saúde geral (21.923), e influenciam a dor (6.667). O Estado Geral de Saúde (21.923) revela que as mulheres têm saúde precária. Aprisionadas aumentam as oportunidades de riscos em relação à vulnerabilidade ao estresse, à não satisfação, à fadiga crônica, à ansiedade e à baixa estima. Esses fatores podem vir acompanhados de desconforto emocional significativo e podem aumentar a probabilidade de problemas comportamentais, o que justificaria o baixo índice de Saúde Mental (8,848). O aspecto emocional (4.505) demonstra que elas vivenciaram emoções negativas, levando seus corpos físicos a um estado de estagnação, e, com isso, o surgimento de doenças psicossomáticas torna-se propício. Os Sociais (10.051) não favorecem a sociabilidade no contexto. A dimensão da dor (6.667), embora irrelevante, revela que a qualidade de vida em saúde é insatisfatória, uma vez que são baixos os índices relativos à saúde mental, aos físicos, aos emocionais e à capacidade funcional. A correlação entre capacidade funcional e aspectos físicos e entre os físicos e emocionais é positiva, com significância estatística. A correlação positiva e sem significância estatística foi encontrada nas doze relações realizadas. A correlação negativa, com significância estatística, foi encontrada entre: capacidade funcional e saúde mental; capacidade funcional e dor; aspectos físicos e dor; aspectos emocionais e dor. A correlação negativa e sem significância estatística foi encontrada entre capacidade funcional e saúde geral e capacidade funcional e dor. A qualidade de vida das presidiárias não é saudável, e os domínios mais comprometidos são a saúde mental, o aspecto físico, e o aspecto emocional. Em relação à dor, apresenta-se elevado, mas, quando relacionado às demais dimensões, revela um amortecimento da estrutura afetiva. |
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Revista Univap; Vol. 17 No. 29 (2011): Revista Univap online / ISSN 2237-1753; 99-117 Revista Univap; v. 17 n. 29 (2011): Revista Univap online / ISSN 2237-1753; 99-117 2237-1753 1517-3275 10.18066/revunivap.v17i29 reponame:Revista UniVap (online) instname:Universidade do Vale do Paraíba (Univap) instacron:UNIVAP |
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