AVALIAÇÃO ENTRE DUAS FORMAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE ADOLESCENTES ESCOLARES: QUAL É A MELHOR NA ABORDAGEM DA AÇÃO FARMACOLÓGICA DAS DROGAS?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jéssica Valéria Silva de Souza Fonseca
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Nascimento Junior, Braz Jose, Dulcilene Maria Filgueira Dias, Rosy Kátia Souza Gonçalves, Denes Dantas Vieira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Educação do Vale do São Francisco
Texto Completo: https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/1217
Resumo: O farmacêutico é o profissional preparado para conhecer e manipular drogas que vão curar ou amenizar sinais e sintomas no organismo. No entanto, sabe-se que não são apenas os fármacos que atuam na terapêutica de muitas patologias. Fatores não medicamentosos devem ser considerados. Nesse caso, atividades lúdicas como a música podem contribuir na redução do estresse e na melhora das funções cognitivas. O objetivo deste estudo foi fazer uma comparação entre duas abordagens (expositiva e musical) no aprendizado de estudantes adolescentes, sobre o tema ação farmacológica das drogas psicotrópicas. Trata-se de um experimento em educação em saúde iniciado após a aprovação pelo comitê de ética, com CAAE 04583518.3.0000.5196. A pesquisa foi realizada com 56 estudantes do ensino médio em colégio localizado na cidade de Juazeiro da Bahia. Os adolescentes foram divididos em dois grupos. No Grupo I, o assunto foi apresentado como aula expositiva, com a utilização de projetor datashow. No Grupo II, o conteúdo foi ministrado com uso de paródias e instrumentos musicais. Antes e após as intervenções, os alunos responderam testes de múltipla escolha sobre drogas. A análise estatística foi realizada através de médias, percentagens e a comparação das variáveis foi feita através do teste qui-quadrado de Pearson, com valor de p<0,05. Quando se comparou a religião com as médias dos pré-testes, encontrou-se significância estatística (p=0,00053), ou seja, os evangélicos demonstraram um menor conhecimento sobre drogas em comparação aos sem religião e aos católicos. Apesar da modalidade paródia musical ter apresentado um resultado um pouco melhor que a exposição oral, não houve diferença no teste de significância. Por isso, não se pode concluir, estatisticamente, qual foi a melhor metodologia na abordagem da ação farmacológica das drogas no grupo estudado. Em compensação, o uso das paródias foi mais atrativo, deixando um ambiente descontraído e alegre. Isto já é um resultado favorável: o aprendizado lúdico que a música proporcionou.
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