QUESTÕES ÉTICAS NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: ENTRE O PAPEL SOCIAL DA ESCOLA E A RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO

• Autor(a) principal: Lima, Francisco Renato
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Carvalho, Wagner José da Silva, Araújo, Cláudio Henrique Rocha, Silva, Jovina da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Educação do Vale do São Francisco
• Texto Completo: https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/69
• topic: Ética; Formação do pedagogo; Escola; Relação Professor x Aluno

Neste estudo, trata-se da ética como princípio basilar do processo de formação do pedagogo, considerando a dimensão política, cultural, social e educativa exigida no exercício de sua profissão, o que pressupõe uma formação contínua, baseada na relação teoria e prática vivenciada no interior da escola, como espaço social de construção de aprendizagens éticas e cidadãs entre os sujeitos. Assim, tem-se como objetivo analisar a importância da ética no processo de formação do pedagogo, considerando a relação que se estabelece entre professor e aluno no espaço escolar. Parte-se de uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo na abordagem das informações, com base nas leituras de Bourdieu (2005), Freire (1998), Garcia (2012), Perrenoud (2000), Tapia; Fita (1999), entre outros. Aponta-se para a ética como princípio que deve ser vivenciado na prática docente, no espaço coletivo da escola, em que professores a alunos se reconheçam como agentes de transformação e mudança. A escola precisa romper com o paradigma do tradicionalismo, da hierarquização do poder, do autoritarismo e da exclusão social mascarada, e promover uma mudança curricular, que reconheça e valorize os aspectos culturais e sociais do individuo no meio social. Portanto, a formação docente e a escola precisam ser pensadas e ressignificadas a partir de uma ética global, comum a todos, que possibilite o engajamento coletivo em causas particulares, como forma de minimizar as distorções sociais que fortalecem as desigualdades, o que pressupõe, portanto, a interferência direta do professor e do aluno, nas relações que estabelecem no espaço da sala de aula.