DO ENSINO BÁSICO AO ENSINO SUPERIOR: AS ADVERSIDADES DO TRABALHO DOCENTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Educação do Vale do São Francisco |
Texto Completo: | https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/282 |
Resumo: | Estudos realizados no Brasil vêm mostrando que a docência apresenta vulnerabilidade ao estresse e à insatisfação no trabalho. Nessa pesquisa se analisou o ambiente laboral dos professores com base nos indicadores de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e na percepção aos fatores estressores, com repercussão no seu estado geral de vida. Para tanto, adotou-se o Estudo de Caso e a abordagem do método misto. A amostra foi constituída por 73 professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sertão Pernambucano, do campus Petrolina Zona Rural. A fim de coletar os dados quantitativos, foram usados: formulário sociodemográfico, escala de estresse de trabalho (EET), questionário de QVT modelo Walton (1973), Relatório da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e os Planos Individuais de Trabalho. Para os qualitativos foram utilizadas duas atas de reuniões e entrevista. Na análise dos níveis de estresse usaram-se médias e desvio padrão e na QVT, a estatística descritiva. Os resultados mostraram que o índice de satisfação foi maior do que o de insatisfação em todos os critérios do questionário de QVT, porém, na EET quase 70% dos fatores organizacionais apresentaram níveis de estresse intermediário. A EET identificou níveis altos de estresse, relacionados à deficiência na comunicação, ao favoritismo e às lacunas na capacitação. As atas e os pontos de vista dos professores enfatizaram a precariedade da infraestrutura do Campus. Conclui-se, que a comunicação, a formação continuada e as condições estruturais e ergonômicas no Campus, precisam de atenção. |
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