O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Grifos (Chapecó. Online) |
Texto Completo: | http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/1333 |
Resumo: | Uma disputa polarizada norteou o debate a respeito do Projeto de Lei 1876/99, que propõe modificações à Lei 4771/65, também conhecida como Código Florestal Brasileiro. Para ambientalistas e movimentos sociais, as alterações representam um retrocesso na política ambiental; para apoiadores do projeto, uma forma de garantir a segurança jurídica dos produtores. Por um lado, as militantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) têm como principal bandeira o Projeto de Agricultura Camponesa Ecológico, por outro, as modificações regularizariam sua situação jurídica, visto que, segundo a atual legislação, a maior parte dos agricultores brasileiros estaria na ilegalidade. Partindo do conceito de representações sociais e da perspectiva da pesquisa qualitativa sócio-histórica, o artigo avalia que contribuições o MMC ofereceu às discussões durante o processo de debate e votação da referida Lei pela Câmara dos Deputados. Considerando os meios de comunicação como lugares privilegiados para a construção de representações e identidade, o artigo investiga as práticas discursivas do Movimento em relação à alteração da Lei no site do MMC, bem como em uma cartilha produzida pelo Movimento. O discurso do MMC sobre as alterações na Lei é contraditório: no site, repetindo notícias e discursos de outros movimentos sociais, ONGs ambientalistas e agências de notícias, o MMC defende a manutenção da legislação atual, acusando os propositores do projeto de estarem a serviço do agronegócio, mas na cartilha sobre o Código Florestal utilizada no trabalho de base, também publicada no site, o discurso aponta para a Lei como inimiga da agricultura camponesa. |
id |
UNOCHAPO-2_035364a8a9862450f967a6cf535bd427 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.pegasus.unochapeco.edu.br:article/1333 |
network_acronym_str |
UNOCHAPO-2 |
network_name_str |
Grifos (Chapecó. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal BrasileiroMemória. Cinquentenário. ChapecóUma disputa polarizada norteou o debate a respeito do Projeto de Lei 1876/99, que propõe modificações à Lei 4771/65, também conhecida como Código Florestal Brasileiro. Para ambientalistas e movimentos sociais, as alterações representam um retrocesso na política ambiental; para apoiadores do projeto, uma forma de garantir a segurança jurídica dos produtores. Por um lado, as militantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) têm como principal bandeira o Projeto de Agricultura Camponesa Ecológico, por outro, as modificações regularizariam sua situação jurídica, visto que, segundo a atual legislação, a maior parte dos agricultores brasileiros estaria na ilegalidade. Partindo do conceito de representações sociais e da perspectiva da pesquisa qualitativa sócio-histórica, o artigo avalia que contribuições o MMC ofereceu às discussões durante o processo de debate e votação da referida Lei pela Câmara dos Deputados. Considerando os meios de comunicação como lugares privilegiados para a construção de representações e identidade, o artigo investiga as práticas discursivas do Movimento em relação à alteração da Lei no site do MMC, bem como em uma cartilha produzida pelo Movimento. O discurso do MMC sobre as alterações na Lei é contraditório: no site, repetindo notícias e discursos de outros movimentos sociais, ONGs ambientalistas e agências de notícias, o MMC defende a manutenção da legislação atual, acusando os propositores do projeto de estarem a serviço do agronegócio, mas na cartilha sobre o Código Florestal utilizada no trabalho de base, também publicada no site, o discurso aponta para a Lei como inimiga da agricultura camponesa.Unochapecó2014-11-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/133310.22295/grifos.v22i34/35.1333Revista Grifos; v. 22 n. 34/35 (2013): Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina: 30 anos construindo a luta camponesa e feminista; 133-1562175-015710.22295/grifos.v22i34/35reponame:Grifos (Chapecó. Online)instname:Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)instacron:UNOCHAPECOporhttp://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/1333/1470Copyright (c) 2016 Revista Grifosinfo:eu-repo/semantics/openAccessHollebach, Gabriela Boemler2017-03-24T06:18:20Zoai:ojs2.pegasus.unochapeco.edu.br:article/1333Revistahttp://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/indexPUBhttp://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/oaij.fossa@unochapeco.edu.br||rosana@unochapeco.edu.br||2175-01571414-0268opendoar:2017-03-24T06:18:20Grifos (Chapecó. Online) - Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro |
title |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro |
spellingShingle |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro Hollebach, Gabriela Boemler Memória. Cinquentenário. Chapecó |
title_short |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro |
title_full |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro |
title_fullStr |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro |
title_full_unstemmed |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro |
title_sort |
O discurso do MMC sobre as alterações no Código Florestal Brasileiro |
author |
Hollebach, Gabriela Boemler |
author_facet |
Hollebach, Gabriela Boemler |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hollebach, Gabriela Boemler |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Memória. Cinquentenário. Chapecó |
topic |
Memória. Cinquentenário. Chapecó |
description |
Uma disputa polarizada norteou o debate a respeito do Projeto de Lei 1876/99, que propõe modificações à Lei 4771/65, também conhecida como Código Florestal Brasileiro. Para ambientalistas e movimentos sociais, as alterações representam um retrocesso na política ambiental; para apoiadores do projeto, uma forma de garantir a segurança jurídica dos produtores. Por um lado, as militantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) têm como principal bandeira o Projeto de Agricultura Camponesa Ecológico, por outro, as modificações regularizariam sua situação jurídica, visto que, segundo a atual legislação, a maior parte dos agricultores brasileiros estaria na ilegalidade. Partindo do conceito de representações sociais e da perspectiva da pesquisa qualitativa sócio-histórica, o artigo avalia que contribuições o MMC ofereceu às discussões durante o processo de debate e votação da referida Lei pela Câmara dos Deputados. Considerando os meios de comunicação como lugares privilegiados para a construção de representações e identidade, o artigo investiga as práticas discursivas do Movimento em relação à alteração da Lei no site do MMC, bem como em uma cartilha produzida pelo Movimento. O discurso do MMC sobre as alterações na Lei é contraditório: no site, repetindo notícias e discursos de outros movimentos sociais, ONGs ambientalistas e agências de notícias, o MMC defende a manutenção da legislação atual, acusando os propositores do projeto de estarem a serviço do agronegócio, mas na cartilha sobre o Código Florestal utilizada no trabalho de base, também publicada no site, o discurso aponta para a Lei como inimiga da agricultura camponesa. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-11-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/1333 10.22295/grifos.v22i34/35.1333 |
url |
http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/1333 |
identifier_str_mv |
10.22295/grifos.v22i34/35.1333 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/1333/1470 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista Grifos info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista Grifos |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Unochapecó |
publisher.none.fl_str_mv |
Unochapecó |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Grifos; v. 22 n. 34/35 (2013): Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina: 30 anos construindo a luta camponesa e feminista; 133-156 2175-0157 10.22295/grifos.v22i34/35 reponame:Grifos (Chapecó. Online) instname:Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) instacron:UNOCHAPECO |
instname_str |
Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) |
instacron_str |
UNOCHAPECO |
institution |
UNOCHAPECO |
reponame_str |
Grifos (Chapecó. Online) |
collection |
Grifos (Chapecó. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Grifos (Chapecó. Online) - Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) |
repository.mail.fl_str_mv |
j.fossa@unochapeco.edu.br||rosana@unochapeco.edu.br|| |
_version_ |
1797067366824148992 |