Tratamentos manualizados: psicólogos matemáticos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ludwig, Martha Wallig Brusius
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Strey, Marlene Neves, Oliveira, Margareth da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Grifos (Chapecó. Online)
Texto Completo: http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/grifos/article/view/863
Resumo: O objetivo deste artigo é discutir o fazer do psicólogo em relação à psicoterapia, no que tange aos tratamentos manualizados e os não manualizados, e no que diz respeito à relação terapêutica versus as técnicas. A partir da exposição de um caso, discute-se o “peso” das técnicas e da relação terapêutica para o sucesso de um tratamento psicoterápico. Para esta reflexão, discute-se o paradigma atual de ciência, em que são necessárias evidências palpáveis para comprovação da eficácia dos tratamentos, assim como as diferentes correntes de pesquisa em psicoterapia, a dos fatores específicos e a dos fatores inespecíficos. Aborda-se a questão de que as pesquisas em psicoterapia não lançam olhar sobre a pessoa do profissional, e se faz uma analogia entre a diferença entre epidemiologia e clínica e o uso de protocolos em psicologia versus o não uso, considerando a possibilidade de não termos a clareza total do que realmente funcionou no tratamento psicoterápico. O objetivo não é encerrar o tema, encontrando uma única verdade, mas sim questionar o trabalho e a formação do psicoterapeuta, uma vez que esta é uma prática que exige constante reflexão e capacidade de pensar.
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