MELHORIA NO PROCESSO DE TINGIMENTO DE FIBRAS DE POLIÉSTER APÓS HIDRÓLISE POR ENZIMA LIPASE
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar |
Texto Completo: | https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/9141 |
Resumo: | As fibras de poliéster possuem diversas aplicações na confecção de tecidos. O processo de tingimento consiste na etapa para a fixação de cor à fibra. Há três formas nas quais os materiais têxteis podem ser tingidos: em massa, na forma de fio e na forma de tecidos; sendo o tingimento dos fios o mais utilizado por possibilitar uma maior diversificação e solidez das cores. O consumo de água nessa etapa é bastante significativo, e a cor forte é a característica mais notória do efluente têxtil, consequência da grande quantidade de corantes não fixados durante o tingimento. Políticas ambientais incentivam o desenvolvimento de novas tecnologias que prezem pela sustentabilidade. As enzimas são produtos naturais encontrados no corpo humano e na natureza e agem de forma bastante específica; por essa razão desempenham papel fundamental na indústria têxtil, como na substituição de produtos químicos que têm impacto negativo sobre o meio ambiente. A utilização de enzimas proporciona variações superficiais nas fibras, em decorrência da formação de grupos carboxílicos, os quais facilitam o tingimento. No presente trabalho se investigou a hidrólise de fibras de poliéster para otimização do processo de tingimento por esgotamento. Foi realizada análise comparativa da hidrólise superficial por tratamento enzimático e alcalino para análise da formação de grupos ácidos, melhoria na fixação de corantes e diminuição da carga orgânica do efluente gerado. As mudanças na estrutura e propriedades dos materiais foram analisadas por intermédio de ensaios mecânicos, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de fourier (FTIR), análise dinâmico-mecânica (DMTA), espectroscopia de reflectância e análise de absorbância em espectrofotômetro. O tratamento por hidrólise mostra-se uma alternativa viável, possibilitando aprimoramento do processo de tingimento por meio da diminuição da demanda química de oxigênio, variação dos sítios ácidos e variação no consumo de corantes.Palavras-chave: Fibras de PET. Tratamento químico. Degradação. Tratamento de efluentes. |
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MELHORIA NO PROCESSO DE TINGIMENTO DE FIBRAS DE POLIÉSTER APÓS HIDRÓLISE POR ENZIMA LIPASEFibras de PET. Tratamento químico. Degradação. Tratamento de efluentesAs fibras de poliéster possuem diversas aplicações na confecção de tecidos. O processo de tingimento consiste na etapa para a fixação de cor à fibra. Há três formas nas quais os materiais têxteis podem ser tingidos: em massa, na forma de fio e na forma de tecidos; sendo o tingimento dos fios o mais utilizado por possibilitar uma maior diversificação e solidez das cores. O consumo de água nessa etapa é bastante significativo, e a cor forte é a característica mais notória do efluente têxtil, consequência da grande quantidade de corantes não fixados durante o tingimento. Políticas ambientais incentivam o desenvolvimento de novas tecnologias que prezem pela sustentabilidade. As enzimas são produtos naturais encontrados no corpo humano e na natureza e agem de forma bastante específica; por essa razão desempenham papel fundamental na indústria têxtil, como na substituição de produtos químicos que têm impacto negativo sobre o meio ambiente. A utilização de enzimas proporciona variações superficiais nas fibras, em decorrência da formação de grupos carboxílicos, os quais facilitam o tingimento. No presente trabalho se investigou a hidrólise de fibras de poliéster para otimização do processo de tingimento por esgotamento. Foi realizada análise comparativa da hidrólise superficial por tratamento enzimático e alcalino para análise da formação de grupos ácidos, melhoria na fixação de corantes e diminuição da carga orgânica do efluente gerado. As mudanças na estrutura e propriedades dos materiais foram analisadas por intermédio de ensaios mecânicos, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de fourier (FTIR), análise dinâmico-mecânica (DMTA), espectroscopia de reflectância e análise de absorbância em espectrofotômetro. O tratamento por hidrólise mostra-se uma alternativa viável, possibilitando aprimoramento do processo de tingimento por meio da diminuição da demanda química de oxigênio, variação dos sítios ácidos e variação no consumo de corantes.Palavras-chave: Fibras de PET. Tratamento químico. Degradação. Tratamento de efluentes.Universidade do Oeste de Santa Catarina2016-06-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/914110.18593/eba.v15i2.9141Evidence; Vol. 15 No. 2 (2015): Evidência_Ciência_e_Biotecnologia; 113-128Evidência; v. 15 n. 2 (2015): Evidência_Ciência_e_Biotecnologia; 113-1282236-60591519-528710.18593/eba.v15i2reponame:Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinarinstname:Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)instacron:UNOESCporhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/9141/pdfCopyright (c) 2016 Evidência - Ciência e Biotecnologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessAssis, Adriana Helfenberger ColetoMunaro, Marilda2020-10-16T20:57:06Zoai:ojs.periodicos.unoesc.edu.br:article/9141Revistahttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidenciaPUBhttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidencia/oaieditora@unoesc.edu.br||evidencia@unoesc.edu.br||jane.gelinski@unoesc.edu.br|| debora.pereira@unoesc.edu.br2236-60591519-5287opendoar:2020-10-16T20:57:06Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar - Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)false |
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