Aspectos epidemiológicos dos acidentes por aranhas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chagas, Flávia Bernardo
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: D´Agostini, Fernanda Maurer, Beltrame, Vilma
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar
Texto Completo: https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1181
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo avaliar aspectos epidemiológicos dos acidentes por aranhas no Estado do Rio Grande do Sul, por meio de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Foram analisadas, de maneira retrospectiva, informações sobre os acidentes causados por aranhas. Os dados foram obtidos por meio das “Fichas de Acidentes por Animais Peçonhentos”, atendidos e/ou ocorridos nas unidades de atendimento. Foram registrados, na base de dados do Sinan, 12.401 casos de acidentes no período de 2001/2006. A maioria dos acidentes foi ocasionada por aranhas do gênero Loxosceles (1.429 casos). Quanto à sazonalidade, os meses de outubro a abril foram os de maior incidência. A maioria dos pacientes acometidos era do sexo masculino (59%) e as faixas etárias mais afetadas foram as da segunda e quinta décadas de vida. Em relação ao tempo de atendimento, 54% dos pacientes foram atendidos em até três horas. A classificação quanto à gravidade do envenenamento foi de 7.004 casos leves (56%), 3.482 casos moderados (28%), e 606 casos graves (5%). Os dados encontrados permitem diagnosticar a necessidade de estudos epidemiológicos sobre acidentes causados por aranhas, pois há poucas produções científicas sobre essa temática na região. Palavras-chave: Animais peçonhentos. Epidemiologia. Loxosceles.
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