SENSIBILIDADE DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, FISCAL E CAMBIAL NO COMBATE À INFLAÇÃO NO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia Costa, Cássio Henrique
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Campos, Renato Silvério, de Castro Júnior, Luiz Gonzaga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RACE (Joaçaba. Online)
Texto Completo: https://periodicos.unoesc.edu.br/race/article/view/7597
Resumo: A atual forma de condução da política econômica brasileira tem como principal objetivo o controle inflacionário, sendo a taxa de juros o principal instrumento da política monetária utilizado pelo Banco Central para estabilizar a inflação em longo prazo. Diversos estudiosos têm debatido e investigado a eficácia da política monetária brasileira, seguindo a premissa de que aumentos na taxa Selic não seriam a forma mais eficaz de combate à inflação. Com o presente trabalho, visou-se determinar a sensibilidade das políticas fiscal, monetária e cambial no combate à inflação no Brasil, investigando empiricamente se a política monetária tem realmente o maior impacto no controle da inflação em longo prazo. Para isso, foi estimado um modelo de Vetores Correção de Erros (VEC). De acordo com os resultados,as principais variáveis que impactam a inflação em longo prazo são a dívida interna do setor público e o agerado monetário (M4). Também é alta a sensibilidade-câmbio da inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se mostrou pouco sensível em longo prazo a alterações na taxa Selic. Apesar de se apresentar como o principal instrumento de política na condução do regime de metas da inflação, alterações na taxa de juros não têm sido determinantes em longo prazo no controle inflacionário.Palavras-chave: Sensibilidade. Inflação. Políticas. Brasil.
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