Territórios e desenvolvimento. O papel das bacias hidrográficas e do Zoneamento ecológico-econômico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Ana Flávia
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Campos, Heleniza Ávila, Etges, Virgínia Elisabeta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RACE (Joaçaba. Online)
Texto Completo: https://periodicos.unoesc.edu.br/race/article/view/383
Resumo: Pensar a região, segundo a racionalidade ambiental, como escala de desenvolvimento no mundo globalizado contemporâneo, implica em assumir um projeto de desenvolvimento que parta da periferia e não do centro; que considere as particularidades, como potencialidades; que reconheça e tenha em conta as diferentes territorialidades exercidas pelos grupos sociais presentes; que esteja voltado para a sustentabilidade socioambiental, o exercício da cidadania e a justiça ambiental. Na busca por palcos para este desejado novo modelo de desenvolvimento, a pesquisa aqui apresentada, por meio do método de abordagem dialético, mas sem a pretensão de chegar a uma síntese totalizante, analisou dois instrumentos que podem ser tidos como parâmetros para uma regionalização dos territórios feita sobre novas bases: a gestão de bacias hidrográficas, usada no estado do Rio Grande do Sul e o Zoneamento ecológico-econômico, aplicado nos estados da Amazônia Legal. As análises feitas, utilizando-se como base bibliografia sobre a condução de processos de regionalização, especialmente aquelas ligadas à Geografia e à Economia, proporcionaram, entre outras as seguintes conclusões: as bacias hidrográficas oferecem a possibilidade de se efetuar uma regionalização que considere os conflitos socioambientais, não necessariamente relacionados às divisões político-administrativas propostas pelo IBGE, nem sequer com as fronteiras que separam os países, podendo suplantar as divisões regionais nacionais e setoriais, possibilitando uma visão mais ampla e sistêmica das realidades regionais; no que se refere ao ZEE, apesar de todas as críticas feitas a sua operacionalização, não se pode desconsiderar as possíveis contribuições deste instrumento no processo de ordenamento territorial, especialmente se for reorientado, focando sua metodologia em uma visão legitimamente sistêmica do território.Palavras-chave: Regionalização. Bacias Hidrográficas. Zoneamento ecológico-econômico.
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