Feeding habits of the blue shark (Prionace glauca) off the coast of Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaske Júnior, Teodoro [UNESP]
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Lessa, Rosangela Paula, Gadig, Otto Bismarck Fazzano [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032009000300004
http://hdl.handle.net/11449/304
Resumo: Estômagos de 222 tubarões-azuis coletados ao longo da costa brasileira foram analisados, sendo 116 da região nordeste e 106 da região sul. Um total de 51 táxons de presas foram identificados. Os itens mais importantes na região sul foram baleias Mysticeti, teleósteos, o peixe gempilídeo Ruvettus pretiosus e o nomeídeo Arioma bondi. Cefalópodes foram mais diversos, com preferência pelas espécies migradoras verticais Histioteuthis spp., Cranchiidae e o polvo epipelágico Ocythoe tuberculata. Na região nordeste, o tubarão-azul consumiu principalmente teleósteos, incluindo o peixe alepisaurídeo Alepisaurus ferox e o gempilídeo Gempylus serpens. Entre os cefalópodes, Histioteuthis spp. e o polvo epipelágico Tremoctopus violaceus foram os itens principais. Predação sobre cardumes foi ocasional, como observada para Arioma bondi. Aves também foram consumidas em ambas as regiões. Puffinus gravis foi o quinto item mais freqüente na região nordeste. Durante o ciclo migratório reprodutivo, o tubarão-azul costuma predar nas adjacências da termoclina, que é mais profunda na região nordeste e mais perto da superfície na região sul.
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spelling Feeding habits of the blue shark (Prionace glauca) off the coast of BrazilHabito alimentar do tubarão-azul (Prionace glauca) da costa do BrasilElasmobranchCarcharhinidaedietaElasmobranchCarcharhinidaedietEstômagos de 222 tubarões-azuis coletados ao longo da costa brasileira foram analisados, sendo 116 da região nordeste e 106 da região sul. Um total de 51 táxons de presas foram identificados. Os itens mais importantes na região sul foram baleias Mysticeti, teleósteos, o peixe gempilídeo Ruvettus pretiosus e o nomeídeo Arioma bondi. Cefalópodes foram mais diversos, com preferência pelas espécies migradoras verticais Histioteuthis spp., Cranchiidae e o polvo epipelágico Ocythoe tuberculata. Na região nordeste, o tubarão-azul consumiu principalmente teleósteos, incluindo o peixe alepisaurídeo Alepisaurus ferox e o gempilídeo Gempylus serpens. Entre os cefalópodes, Histioteuthis spp. e o polvo epipelágico Tremoctopus violaceus foram os itens principais. Predação sobre cardumes foi ocasional, como observada para Arioma bondi. Aves também foram consumidas em ambas as regiões. Puffinus gravis foi o quinto item mais freqüente na região nordeste. Durante o ciclo migratório reprodutivo, o tubarão-azul costuma predar nas adjacências da termoclina, que é mais profunda na região nordeste e mais perto da superfície na região sul.Stomachs from 222 blue sharks collected along the Brazilian coast were analyzed - 116 from the northeastern region and 106 from the southern region. A total of 51 prey taxa were identified. The most important prey items in the southern region were Mysticeti whales, teleosteans, the gempylid Ruvettus pretiosus and the nomeid Arioma bondi. Cephalopods were more diverse, with dominance of vertical migrants Histioteuthis spp., Cranchiidae and the epipelagic octopus Ocythoe tuberculata. In the northeastern region, blue sharks consumed mainly teleosteans, including the alepisaurid Alepisaurus ferox and the gempylid Gempylus serpens. Among cephalopods, Histioteuthis spp. and the epipelagic octopus Tremoctopus violaceus were the dominant items. Predation upon schooling prey was occasional, as observed on Arioma bondi. Birds also were consumed in both regions; Puffinus gravis was the fifth most frequent item in the northeastern region. During the reproductive migration cycle, blue sharks likely prey in the thermocline, which is deeper in the northeastern region and closer to the surface in the southern region.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Departamento de Biologia MarinhaUniversidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Departamento de PescaUniversidade Estadual Paulista Departamento de Biologia MarinhaInstituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)Vaske Júnior, Teodoro [UNESP]Lessa, Rosangela PaulaGadig, Otto Bismarck Fazzano [UNESP]2014-05-20T13:12:19Z2014-05-20T13:12:19Z2009-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article55-60application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032009000300004Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 9, n. 3, p. 55-60, 2009.1676-0603http://hdl.handle.net/11449/30410.1590/S1676-06032009000300004S1676-06032009000300004S1676-06032009000300004.pdf415253838545781721615515755815230000-0001-8423-7299SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBiota Neotropica0.8420,381info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-10T06:08:09Zoai:repositorio.unesp.br:11449/304Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:33:12.474866Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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