Estudo comparativo dos métodos diagnósticos para Leishmaniose Visceral em cães oriundos de Ilha Solteira, SP
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01901004 http://hdl.handle.net/11449/3115 |
Resumo: | O objetivo da presente pesquisa foi avaliar comparativamente os métodos diagnósticos da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), utilizando-se o ensaio imunoenzimático indireto (ELISA), a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), a histoquímica (HE) e a imunoistoquímica (IMIQ) em tecidos de órgãos, como o baço, linfonodo e fígado. Além disso, a Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) das amostras de sangue e dos tecidos foi utilizada para comparar e confirmar os diagnósticos negativos e não conclusivos pelos métodos acima. Para esse estudo, foram utilizados 34 cães com diferentes sintomas da LVC, classificados em polissintomáticos, oligossintomáticos e assintomáticos e eutanasiados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Ilha Solteira, SP. Os índices de positividade para os testes ELISA, IMIQ, RIFI e HE foram de 65,0, 62,0, 56,0 e 56,0%, respectivamente, sendo a maior positividade detectada nos cães polissintomáticos (92,0%), seguida pelos oligossintomáticos (57,0%) e assintomáticos (12,5%). A PCR confirmou os resultados positivos pelas outras técnicas e ainda detectou DNA do parasita nos tecidos de 100% dos cães negativos e em 89,0% dos suspeitos, elevando para 97,0% a positividade. em conclusão, a PCR demonstrou ser o método mais sensível e preciso para o diagnóstico definitivo da LVC. |
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Estudo comparativo dos métodos diagnósticos para Leishmaniose Visceral em cães oriundos de Ilha Solteira, SPComparative study of diagnostic methods for visceral leishmaniasis in dogs from Ilha Solteira, SPLeishmania (L.) chagasiImmunohistochemistryELISAIFATPCRLeishmania (L.) chagasiImuno-histoquímicaELISARIFIPCRO objetivo da presente pesquisa foi avaliar comparativamente os métodos diagnósticos da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), utilizando-se o ensaio imunoenzimático indireto (ELISA), a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), a histoquímica (HE) e a imunoistoquímica (IMIQ) em tecidos de órgãos, como o baço, linfonodo e fígado. Além disso, a Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) das amostras de sangue e dos tecidos foi utilizada para comparar e confirmar os diagnósticos negativos e não conclusivos pelos métodos acima. Para esse estudo, foram utilizados 34 cães com diferentes sintomas da LVC, classificados em polissintomáticos, oligossintomáticos e assintomáticos e eutanasiados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Ilha Solteira, SP. Os índices de positividade para os testes ELISA, IMIQ, RIFI e HE foram de 65,0, 62,0, 56,0 e 56,0%, respectivamente, sendo a maior positividade detectada nos cães polissintomáticos (92,0%), seguida pelos oligossintomáticos (57,0%) e assintomáticos (12,5%). A PCR confirmou os resultados positivos pelas outras técnicas e ainda detectou DNA do parasita nos tecidos de 100% dos cães negativos e em 89,0% dos suspeitos, elevando para 97,0% a positividade. em conclusão, a PCR demonstrou ser o método mais sensível e preciso para o diagnóstico definitivo da LVC.The purpose of the present work was a comparative study of diagnostic methods for Canine Visceral Leishmaniasis (CVL) using serological methods, enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and indirect fluorescent antibody test (IFAT), histochemical (HE) and immunohistochemical (IMHC) tests using spleen, lymph node and liver canine tissues. In addition, Polymerase Chain Reaction (PCR) was done in blood and in tissues in order to compare and confirm no conclusive and negative diagnosis by the methods above. For this study, 34 dogs were divided according to clinical signs in asymptomatic, oligosymptomatic and polisymptomatic Leishmania-infected dogs euthanized by Zoonotic Disease Control Center (CCZ) from Ilha Solteira, SP, Brazil. The positivism indexes of ELISA, IMHC, IFAT and HE were 65.0, 62.0, 56.0 and 56.0%, respectively with the highest numbers of positive dogs in polisymptomatic (92.0%) followed by oligosymptomatic (57.0%) and asymptomatic dogs (12.5%). Furthermore, PCR confirmed the positive results and detected DNA in tissues from 100% of negative dogs and 89.0% suspects raising the animal positivism index up to 97.0%. In conclusion, PCR was the most sensitive and a valuable method for a definitive CVL diagnosis.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de AraçatubaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Departamento de Biologia e ZootecniaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de Patologia VeterináriaCentro de Controle de ZoonosesUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de AraçatubaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Departamento de Biologia e ZootecniaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de Patologia VeterináriaColégio Brasileiro de Parasitologia VeterináriaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Centro de Controle de ZoonosesAssis, Juliana de [UNESP]Queiroz, Nina Marí Gual Pimenta de [UNESP]Silveira, Rita de Cássia Viveiros da [UNESP]Nunes, Cáris Maroni [UNESP]Oliveira, Trícia Maria Ferreira de Sousa [UNESP]Noronha Junior, Antonio Carlos Faconti deNeves, Maria Francisca [UNESP]Machado, Rosangela Zacarias [UNESP]Buzetti, Wilma Aparecida Starke [UNESP]2014-05-20T13:16:10Z2014-05-20T13:16:10Z2010-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article17-25application/pdfhttp://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01901004Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária, v. 19, n. 1, p. 17-25, 2010.1984-2961http://hdl.handle.net/11449/311510.4322/rbpv.01901004S1984-29612010000100005WOS:000284796300005S1984-29612010000100005.pdf3254990612451836SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Parasitologia Veterinária1.090info:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-04T15:32:22Zoai:repositorio.unesp.br:11449/3115Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:43:54.458385Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo da presente pesquisa foi avaliar comparativamente os métodos diagnósticos da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), utilizando-se o ensaio imunoenzimático indireto (ELISA), a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), a histoquímica (HE) e a imunoistoquímica (IMIQ) em tecidos de órgãos, como o baço, linfonodo e fígado. Além disso, a Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) das amostras de sangue e dos tecidos foi utilizada para comparar e confirmar os diagnósticos negativos e não conclusivos pelos métodos acima. Para esse estudo, foram utilizados 34 cães com diferentes sintomas da LVC, classificados em polissintomáticos, oligossintomáticos e assintomáticos e eutanasiados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Ilha Solteira, SP. Os índices de positividade para os testes ELISA, IMIQ, RIFI e HE foram de 65,0, 62,0, 56,0 e 56,0%, respectivamente, sendo a maior positividade detectada nos cães polissintomáticos (92,0%), seguida pelos oligossintomáticos (57,0%) e assintomáticos (12,5%). A PCR confirmou os resultados positivos pelas outras técnicas e ainda detectou DNA do parasita nos tecidos de 100% dos cães negativos e em 89,0% dos suspeitos, elevando para 97,0% a positividade. em conclusão, a PCR demonstrou ser o método mais sensível e preciso para o diagnóstico definitivo da LVC. |
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