Estudo molecular e morfométrico de populações silvestres e colônias laboratoriais de Triatoma rubrovaria (Hemiptera, Reduviidae, Triatominae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/147061 |
Resumo: | A subfamília Triatominae conta com 18 gêneros e 151 espécies, sendo duas fósseis. As espécies são divididas em cinco tribos: Alberproseniini, Bolboderini, Cavernicolini, Rhodniini e Triatomini sendo essa última tribo agrupada em oito complexos e oito subcomplexos por suas características morfológicas, citogenéticas e moleculares. Triatoma rubrovaria pertence à tribo Triatomini e ao complexo Triatoma infestans e pode ser encontrada no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), Uruguai e em algumas regiões da Argentina. Triatoma rubrovaria possui hábitos rupestres sendo encontrada em buracos e fendas de locais rochosos, onde predominam rochas graníticas ou areníticas. Essa espécie alimenta-se do sangue de mamíferos, dessa maneira mantém o ciclo silvestre de Trypanosoma cruzi. No Rio Grande do Sul Triatoma carcavalloi, Triatoma pintodiasi, Triatoma circumamculata e T. rubrovaria podem compartilhar os mesmos ecótopos e apresentam coloração e algumas características morfológicas semelhantes, o que dificulta a identificação. Diante dessa constatação e servindo-se de estudos moleculares, geomorfométricos e morfométricos foram feitos estudos de seis populações silvestres e de cinco colônias laboratoriais de T. rubrovaria mantidas no Insetário de Triatominae da Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Para o estudo de seis populações silvestres e de cinco colônias laboratoriais de T. rubrovaria foram utilizadas sequencias de genes mitocondriais Citocromo b e Citocromo Oxidase I. Também foram conduzidos estudos morfométricos por microscopia óptica em que se mensurou seis parâmetros da cabeça, comprimento do tórax e abdômen de fêmeas e machos adultos. Por meio de morfometria geométrica foram estudados parâmetros da cabeça utilizando pontos de referência previamente determinados. Os resultados obtidos, por meio de morfometria clássica e morfometria geométrica, mostraram diferenças no fenótipo dessas populações, enquanto o estudo molecular revelou que o genótipo não apresentou mudanças significativas. |
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Estudo molecular e morfométrico de populações silvestres e colônias laboratoriais de Triatoma rubrovaria (Hemiptera, Reduviidae, Triatominae)Molecular and morphometric study of wild populations and laboratory colonies of Triatoma rubrovaria (Hemiptera, Reduviidae, Triatominae)Triatoma rubrovariaMorfometriaMorfometria geomorfométricaFilogeniaTriatominaeCyt b, COIA subfamília Triatominae conta com 18 gêneros e 151 espécies, sendo duas fósseis. As espécies são divididas em cinco tribos: Alberproseniini, Bolboderini, Cavernicolini, Rhodniini e Triatomini sendo essa última tribo agrupada em oito complexos e oito subcomplexos por suas características morfológicas, citogenéticas e moleculares. Triatoma rubrovaria pertence à tribo Triatomini e ao complexo Triatoma infestans e pode ser encontrada no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), Uruguai e em algumas regiões da Argentina. Triatoma rubrovaria possui hábitos rupestres sendo encontrada em buracos e fendas de locais rochosos, onde predominam rochas graníticas ou areníticas. Essa espécie alimenta-se do sangue de mamíferos, dessa maneira mantém o ciclo silvestre de Trypanosoma cruzi. No Rio Grande do Sul Triatoma carcavalloi, Triatoma pintodiasi, Triatoma circumamculata e T. rubrovaria podem compartilhar os mesmos ecótopos e apresentam coloração e algumas características morfológicas semelhantes, o que dificulta a identificação. Diante dessa constatação e servindo-se de estudos moleculares, geomorfométricos e morfométricos foram feitos estudos de seis populações silvestres e de cinco colônias laboratoriais de T. rubrovaria mantidas no Insetário de Triatominae da Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Para o estudo de seis populações silvestres e de cinco colônias laboratoriais de T. rubrovaria foram utilizadas sequencias de genes mitocondriais Citocromo b e Citocromo Oxidase I. Também foram conduzidos estudos morfométricos por microscopia óptica em que se mensurou seis parâmetros da cabeça, comprimento do tórax e abdômen de fêmeas e machos adultos. Por meio de morfometria geométrica foram estudados parâmetros da cabeça utilizando pontos de referência previamente determinados. Os resultados obtidos, por meio de morfometria clássica e morfometria geométrica, mostraram diferenças no fenótipo dessas populações, enquanto o estudo molecular revelou que o genótipo não apresentou mudanças significativas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 23038005285/2011-201Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rosa, João Aristeu da [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pinotti, Heloisa [UNESP]2017-01-03T18:31:42Z2017-01-03T18:31:42Z2016-07-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14706100087787333004030081P72635738091759784porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-24T18:09:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/147061Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:40:56.321491Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A subfamília Triatominae conta com 18 gêneros e 151 espécies, sendo duas fósseis. As espécies são divididas em cinco tribos: Alberproseniini, Bolboderini, Cavernicolini, Rhodniini e Triatomini sendo essa última tribo agrupada em oito complexos e oito subcomplexos por suas características morfológicas, citogenéticas e moleculares. Triatoma rubrovaria pertence à tribo Triatomini e ao complexo Triatoma infestans e pode ser encontrada no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), Uruguai e em algumas regiões da Argentina. Triatoma rubrovaria possui hábitos rupestres sendo encontrada em buracos e fendas de locais rochosos, onde predominam rochas graníticas ou areníticas. Essa espécie alimenta-se do sangue de mamíferos, dessa maneira mantém o ciclo silvestre de Trypanosoma cruzi. No Rio Grande do Sul Triatoma carcavalloi, Triatoma pintodiasi, Triatoma circumamculata e T. rubrovaria podem compartilhar os mesmos ecótopos e apresentam coloração e algumas características morfológicas semelhantes, o que dificulta a identificação. Diante dessa constatação e servindo-se de estudos moleculares, geomorfométricos e morfométricos foram feitos estudos de seis populações silvestres e de cinco colônias laboratoriais de T. rubrovaria mantidas no Insetário de Triatominae da Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Para o estudo de seis populações silvestres e de cinco colônias laboratoriais de T. rubrovaria foram utilizadas sequencias de genes mitocondriais Citocromo b e Citocromo Oxidase I. Também foram conduzidos estudos morfométricos por microscopia óptica em que se mensurou seis parâmetros da cabeça, comprimento do tórax e abdômen de fêmeas e machos adultos. Por meio de morfometria geométrica foram estudados parâmetros da cabeça utilizando pontos de referência previamente determinados. Os resultados obtidos, por meio de morfometria clássica e morfometria geométrica, mostraram diferenças no fenótipo dessas populações, enquanto o estudo molecular revelou que o genótipo não apresentou mudanças significativas. |
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