Nutritional ecology of blowflies (Diptera, Calliphoridae): estimates of critical larval weight for pupation on two different diets

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Cássio da Silva [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Von Zuben, Claudio José [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0085-56262010000400019
http://hdl.handle.net/11449/21084
Resumo: Em ambiente natural, as moscas-varejeiras utilizam como alimento, substratos discretos e efêmeros, como por exemplo, carcaças em decomposição. Normalmente, o nível de competição por alimento nesses substratos é bastante severo, e somente vão sobreviver os indivíduos que atingiram o peso larval crítico para pupação. Como esse valor não é conhecido para várias espécies de moscas-varejeiras, o objetivo do presente trabalho foi de obter esse peso crítico para quatro espécies de moscas-varejeiras dos gêneros Chrysomya e Lucilia, em dois tipos de substrato alimentar: dieta artificial e carne bovina moída. Os pesos críticos geralmente se situaram na faixa de 30 a 35 mg. O menor peso larval que permitiu a pupação foi de 30,0 mg em C. megacephala criada em carne bovina moída. Esta espécie também foi a mais adaptada a empupar com pesos larvais baixos em relação ao peso larval máximo para machos. Já a fêmea melhor adaptada a empupar foi uma C. albiceps com peso crítico representando 39,20 % do máximo obtido. Os menores pesos críticos que deram origem a pupas foram observados em fêmeas, para todas as espécies e dietas, representando provavelmente uma estratégia evolutiva que procura privilegiar a sobrevivência das fêmeas, responsáveis pela formação dos ovos, contribuindo para a formação das futuras gerações. Já com relação à perda em porcentagem, de biomassa do adulto em relação às respectivas larvas de terceiro instar, em C. megacephala as fêmeas perderam menos peso que os machos em ambas as dietas, sendo que para C. albiceps e L. cuprina, isto ocorre com os machos.
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