Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cecílio Filho, Arthur Bernardes [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Rezende, Bráulio Luciano A [UNESP], Canato, Gustavo Henrique D
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000100004
http://hdl.handle.net/11449/28476
Resumo: O trabalho foi conduzido na UNESP, Jaboticabal-SP, de maio a agosto de 2001, com objetivo de avaliar a produtividade de alface e rabanete em função do espaçamento e da época de estabelecimento do consórcio. Os 14 tratamentos foram avaliados em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de 20 plantas, sendo resultado da combinação dos fatores espaçamento entre linhas da alface (0,3 e 0,4 m), sistemas de cultivo (consórcio e monocultivo) e época de semeadura do rabanete (0; 7 e 14 dias após o transplantio da alface). As cultivares utilizadas foram Tainá (alface) e Crimson Gigante (rabanete). Devido ao estande mais elevado, a produtividade do rabanete em monocultivo foi superior à melhor produtividade obtida em consórcio. Porém, quando se avaliou a produtividade em g m-1, o melhor resultado (518,8 g m-1) foi observado em cultivo consorciado com semeadura do rabanete 14 dias após o transplantio de alface (DAT), sendo significativamente superior à produtividade obtida no monocultivo. Observou-se ainda incremento significativo na produtividade de raízes comerciais de rabanete à medida em que se atrasou o estabelecimento do consórcio. O espaçamento da alface não influenciou significativamente a massa fresca da parte aérea (MFPA) das plantas das laterais do canteiro. Entretanto, houve redução significativa na MFPA das plantas internas ao canteiro quando o espaçamento entre linhas foi reduzido de 0,40 (460,3 g) para 0,30 m (321,1 g). A MFPA de plantas de alface cultivadas em consórcio e situadas nas duas linhas centrais do canteiro (MFPAIn = 434,9 g) não diferiu significativamente da obtida em monocultivo (542,9 g) quando as culturas foram implantadas na mesma data. O mesmo foi observado para plantas situadas nas laterais do canteiro (MFPAEx = 529,2 g), quando o consórcio foi estabelecido até 7 DAT da alface. em consórcios estabelecidos a partir desta época, a produção de alface foi sempre menor que em monocultivo. Independente do espaçamento entre linhas e do tempo de semeadura do rabanete em relação ao transplantio da alface, todos os índices de Uso Eficiente da Terra (UET) foram maiores que 1,0.
id UNSP_02389adf6baa284f1f4d7c089df35f38
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/28476
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhasLettuce and radish productivity in intercropping systems as influenced by starting time and row spacingsLactuca sativaRaphanus sativusCultivation systemintercroppingLactuca sativaRaphanus sativusSistema de cultivoconsorciaçãoO trabalho foi conduzido na UNESP, Jaboticabal-SP, de maio a agosto de 2001, com objetivo de avaliar a produtividade de alface e rabanete em função do espaçamento e da época de estabelecimento do consórcio. Os 14 tratamentos foram avaliados em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de 20 plantas, sendo resultado da combinação dos fatores espaçamento entre linhas da alface (0,3 e 0,4 m), sistemas de cultivo (consórcio e monocultivo) e época de semeadura do rabanete (0; 7 e 14 dias após o transplantio da alface). As cultivares utilizadas foram Tainá (alface) e Crimson Gigante (rabanete). Devido ao estande mais elevado, a produtividade do rabanete em monocultivo foi superior à melhor produtividade obtida em consórcio. Porém, quando se avaliou a produtividade em g m-1, o melhor resultado (518,8 g m-1) foi observado em cultivo consorciado com semeadura do rabanete 14 dias após o transplantio de alface (DAT), sendo significativamente superior à produtividade obtida no monocultivo. Observou-se ainda incremento significativo na produtividade de raízes comerciais de rabanete à medida em que se atrasou o estabelecimento do consórcio. O espaçamento da alface não influenciou significativamente a massa fresca da parte aérea (MFPA) das plantas das laterais do canteiro. Entretanto, houve redução significativa na MFPA das plantas internas ao canteiro quando o espaçamento entre linhas foi reduzido de 0,40 (460,3 g) para 0,30 m (321,1 g). A MFPA de plantas de alface cultivadas em consórcio e situadas nas duas linhas centrais do canteiro (MFPAIn = 434,9 g) não diferiu significativamente da obtida em monocultivo (542,9 g) quando as culturas foram implantadas na mesma data. O mesmo foi observado para plantas situadas nas laterais do canteiro (MFPAEx = 529,2 g), quando o consórcio foi estabelecido até 7 DAT da alface. em consórcios estabelecidos a partir desta época, a produção de alface foi sempre menor que em monocultivo. Independente do espaçamento entre linhas e do tempo de semeadura do rabanete em relação ao transplantio da alface, todos os índices de Uso Eficiente da Terra (UET) foram maiores que 1,0.An intercropping system between lettuce and radish was devised so as to study the effects on yield of different starting moments for the intercropping, as well as different row distances. The experiment was carried out at UNESP, in Jaboticabal, from May to August, 2001. Fourteen treatments were distributed in a randomized complete block design, with four replicates. Each plot consisted of 20 plants which resulted from the combination of the following factors: two distances between rows (0.3 and 0.4 m), two cultivation systems (intercropping and sole crop), and three radish sowing moments (0; 7; and 14 days after lettuce transplantation), meaning that the intercropping system started at three different moments. Cultivars Taiá (lettuce) and Crimson Gigante (radish) were used. Due to a level stand, radish as a sole crop yielded more than the highest yield under intercropping. Nevertheless, when yield was evaluated per area unit (g m-1), the highest yield (518.8 g m-1), was significantly higher than when radish was cultivated as a sole crop, wich resulted from the intercropping established by sowing radish 14 days after lettuce transplantation (DAT). The delay in radish sowing resulted in significant increment in yield of commercial radish roots. The distance between lettuce rows had no significant effect on fresh mass of the aerial part (MFPA) of the border row plants. However, MFPA of the inner row plants decreased significantly when the distance between rows was reduced from 0.40 m (460.3 g) to 0.30 m (321.1 g). The intercropping and the single crop systems did not lead to significant differences in the yield of lettuce plants in the inner row (434.9 and 542.9 g, respectively) when lettuce and radish cultivation started at the same moment. A similar behavior was observed for border row plants when the intercropping took place up to 7 DAT. When the intercropping was established later, the yield of lettuce as a single crop was always higher than when intercropped. Independently of the intercropping system and distance between plant rows, the Land Efficiency Use indices were always higher than 1.0.UNESP FCAV Depto.Produção VegetalFMC Química do BrasilUNESP FCAV Depto.Produção VegetalAssociação Brasileira de HorticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)FMC Química do BrasilCecílio Filho, Arthur Bernardes [UNESP]Rezende, Bráulio Luciano A [UNESP]Canato, Gustavo Henrique D2014-05-20T15:12:41Z2014-05-20T15:12:41Z2007-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article15-19application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000100004Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 25, n. 1, p. 15-19, 2007.0102-0536http://hdl.handle.net/11449/2847610.1590/S0102-05362007000100004S0102-05362007000100004S0102-05362007000100004.pdf2938155685114592SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporHorticultura Brasileira0.6770,605info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T13:55:47Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28476Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-06-07T13:55:47Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
Lettuce and radish productivity in intercropping systems as influenced by starting time and row spacings
title Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
spellingShingle Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
Cecílio Filho, Arthur Bernardes [UNESP]
Lactuca sativa
Raphanus sativus
Cultivation system
intercropping
Lactuca sativa
Raphanus sativus
Sistema de cultivo
consorciação
title_short Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
title_full Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
title_fullStr Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
title_full_unstemmed Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
title_sort Produtividade de alface e rabanete em cultivo consorciado estabelecido em diferentes épocas e espaçamentos entre linhas
author Cecílio Filho, Arthur Bernardes [UNESP]
author_facet Cecílio Filho, Arthur Bernardes [UNESP]
Rezende, Bráulio Luciano A [UNESP]
Canato, Gustavo Henrique D
author_role author
author2 Rezende, Bráulio Luciano A [UNESP]
Canato, Gustavo Henrique D
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
FMC Química do Brasil
dc.contributor.author.fl_str_mv Cecílio Filho, Arthur Bernardes [UNESP]
Rezende, Bráulio Luciano A [UNESP]
Canato, Gustavo Henrique D
dc.subject.por.fl_str_mv Lactuca sativa
Raphanus sativus
Cultivation system
intercropping
Lactuca sativa
Raphanus sativus
Sistema de cultivo
consorciação
topic Lactuca sativa
Raphanus sativus
Cultivation system
intercropping
Lactuca sativa
Raphanus sativus
Sistema de cultivo
consorciação
description O trabalho foi conduzido na UNESP, Jaboticabal-SP, de maio a agosto de 2001, com objetivo de avaliar a produtividade de alface e rabanete em função do espaçamento e da época de estabelecimento do consórcio. Os 14 tratamentos foram avaliados em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de 20 plantas, sendo resultado da combinação dos fatores espaçamento entre linhas da alface (0,3 e 0,4 m), sistemas de cultivo (consórcio e monocultivo) e época de semeadura do rabanete (0; 7 e 14 dias após o transplantio da alface). As cultivares utilizadas foram Tainá (alface) e Crimson Gigante (rabanete). Devido ao estande mais elevado, a produtividade do rabanete em monocultivo foi superior à melhor produtividade obtida em consórcio. Porém, quando se avaliou a produtividade em g m-1, o melhor resultado (518,8 g m-1) foi observado em cultivo consorciado com semeadura do rabanete 14 dias após o transplantio de alface (DAT), sendo significativamente superior à produtividade obtida no monocultivo. Observou-se ainda incremento significativo na produtividade de raízes comerciais de rabanete à medida em que se atrasou o estabelecimento do consórcio. O espaçamento da alface não influenciou significativamente a massa fresca da parte aérea (MFPA) das plantas das laterais do canteiro. Entretanto, houve redução significativa na MFPA das plantas internas ao canteiro quando o espaçamento entre linhas foi reduzido de 0,40 (460,3 g) para 0,30 m (321,1 g). A MFPA de plantas de alface cultivadas em consórcio e situadas nas duas linhas centrais do canteiro (MFPAIn = 434,9 g) não diferiu significativamente da obtida em monocultivo (542,9 g) quando as culturas foram implantadas na mesma data. O mesmo foi observado para plantas situadas nas laterais do canteiro (MFPAEx = 529,2 g), quando o consórcio foi estabelecido até 7 DAT da alface. em consórcios estabelecidos a partir desta época, a produção de alface foi sempre menor que em monocultivo. Independente do espaçamento entre linhas e do tempo de semeadura do rabanete em relação ao transplantio da alface, todos os índices de Uso Eficiente da Terra (UET) foram maiores que 1,0.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-03-01
2014-05-20T15:12:41Z
2014-05-20T15:12:41Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000100004
Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 25, n. 1, p. 15-19, 2007.
0102-0536
http://hdl.handle.net/11449/28476
10.1590/S0102-05362007000100004
S0102-05362007000100004
S0102-05362007000100004.pdf
2938155685114592
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000100004
http://hdl.handle.net/11449/28476
identifier_str_mv Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 25, n. 1, p. 15-19, 2007.
0102-0536
10.1590/S0102-05362007000100004
S0102-05362007000100004
S0102-05362007000100004.pdf
2938155685114592
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Horticultura Brasileira
0.677
0,605
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 15-19
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803045302359293952