Parasitóides, bruquídeos e plantas hospedeiras: riqueza de espécies e dinâmica espacial em escala local
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/95085 |
Resumo: | O presente estudo foi dividido em duas partes. A primeira parte (capítulo 1) teve como objetivo avaliar se as características nutricionais dos frutos de Mimosa bimucronata influenciam a formação dos padrões de distribuição espacial de Acanthoscelides schrankie e seus parasitóides, os quais por sua vez podem determinar os padrões de dependência de densidade espacial na interação hospedeiro-parasitóide. Ramos em frutificação foram marcados e coletas quinzenais de frutos foram feitas em 2006 e 2007. Após a emergência dos insetos, análises nutricionais dos frutos de cada ano foram feitas (teor de água, nitrogênio e fenóis). Tanto A. schrankiae como seus parasitóides apresentaram estrutura espacial bem definida apenas durante o ano de 2007. Foram observados padrões independentes, inversamente dependentes e diretamente dependentes da densidade espacial, dependendo do momento de observação. Associações espaço-temporal significativas com e sem atraso de tempo entre bruquídeos e parasitóides, e entre bruquídeos e a porcentagem de parasitismo foram observadas. Associações espaciais mais intensas foram observadas sem atraso de tempo. Portanto, as populações de bruquídeos e parasitóides foram dinamicamente acopladas, mas tal padrão foi dependente do ano de observação. Constatou-se uma dissociação espacial significativa das populações de bruquídeos e parasitóides com os conteúdos de fenóis dos frutos, ou seja, a forte associação entre bruquídeos e parasitóides ocorreu em ramos com menor concentração de compostos fenólicos, o que pode ter contribuído para a formação dos padrões espaciais observados. Associações espaciais significativas não foram observadas entre as populações de bruquídeos e parasitóides com os respectivos teores de água e nitrogênio. Na segunda parte (capítulo 2) investigou-se... |
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Parasitóides, bruquídeos e plantas hospedeiras: riqueza de espécies e dinâmica espacial em escala localBotânicaPlantas - ParasitóidesEcologia vegetalHospedeiro-parasitóide - Dinâmica espacialInteração tróficaParasitoidsO presente estudo foi dividido em duas partes. A primeira parte (capítulo 1) teve como objetivo avaliar se as características nutricionais dos frutos de Mimosa bimucronata influenciam a formação dos padrões de distribuição espacial de Acanthoscelides schrankie e seus parasitóides, os quais por sua vez podem determinar os padrões de dependência de densidade espacial na interação hospedeiro-parasitóide. Ramos em frutificação foram marcados e coletas quinzenais de frutos foram feitas em 2006 e 2007. Após a emergência dos insetos, análises nutricionais dos frutos de cada ano foram feitas (teor de água, nitrogênio e fenóis). Tanto A. schrankiae como seus parasitóides apresentaram estrutura espacial bem definida apenas durante o ano de 2007. Foram observados padrões independentes, inversamente dependentes e diretamente dependentes da densidade espacial, dependendo do momento de observação. Associações espaço-temporal significativas com e sem atraso de tempo entre bruquídeos e parasitóides, e entre bruquídeos e a porcentagem de parasitismo foram observadas. Associações espaciais mais intensas foram observadas sem atraso de tempo. Portanto, as populações de bruquídeos e parasitóides foram dinamicamente acopladas, mas tal padrão foi dependente do ano de observação. Constatou-se uma dissociação espacial significativa das populações de bruquídeos e parasitóides com os conteúdos de fenóis dos frutos, ou seja, a forte associação entre bruquídeos e parasitóides ocorreu em ramos com menor concentração de compostos fenólicos, o que pode ter contribuído para a formação dos padrões espaciais observados. Associações espaciais significativas não foram observadas entre as populações de bruquídeos e parasitóides com os respectivos teores de água e nitrogênio. Na segunda parte (capítulo 2) investigou-se...This study was divided into two parts. The objective of the first part (chapter 1) was to investigate whether fruit quality of Mimosa bimucronata plants influenced the spatial distribution patterns of Acanthoscelides schrankie and its parasitoids, which in turn would determine spatial density dependent patterns of host-parasitoid interactions. Branches were previously selected and fruits were collected at each fifteen days in years 2006 and 2007. After emergence of all insects, nutritional analyses of fruits were carried out for each year (water, nitrogen and phenolic contents). A. schrankiae and its parasitoids presented well defined spatial structure only in 2007. Independent, inversely density dependent and directly density dependent spatial patterns were verified; however, such patterns depended of the moment of observation. Significant spatio-temporal associations with and without time lags were observed between bruchids and its parasitoids and also between bruchids and the percentage of parasitism. The most significant spatial associations were verified without time lags. Therefore, bruchid and parasitoid populations were dynamically coupled, but these patterns were dependent of the year of observation. Significant spatial dissociations were verified between phenolic contents of M. bimucronata fruits and bruchid and parasitoid populations; therefore, significant spatial associations between bruchids and their parasitoids occurred on branches with lower concentrations of phenolic compounds, which may have determined the observed spatial patterns in the field. Significant spatial associations were not observed between bruchid and parasitoid populations and the water and nitrogen contents. In the second part (chapter 2), the species richness of bruchids and their host plants was investigated in a semi-deciduous forest fragment named as “Mata da Bica” (Botucatu-SP)... (Complete abstract click electronic access below)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rossi, Marcelo Nogueira [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rodrigues, Ligia Maria da Silva [UNESP]2014-06-11T19:27:26Z2014-06-11T19:27:26Z2008-09-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis97 f.application/pdfRODRIGUES, Ligia Maria da Silva. Parasitóides, bruquídeos e plantas hospedeiras: riqueza de espécies e dinâmica espacial em escala local. 2008. 97 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu, 2008.http://hdl.handle.net/11449/95085000566341rodrigues_lms_me_botib.pdf33004064025P2Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-21T06:12:03Zoai:repositorio.unesp.br:11449/95085Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:20:05.101038Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente estudo foi dividido em duas partes. A primeira parte (capítulo 1) teve como objetivo avaliar se as características nutricionais dos frutos de Mimosa bimucronata influenciam a formação dos padrões de distribuição espacial de Acanthoscelides schrankie e seus parasitóides, os quais por sua vez podem determinar os padrões de dependência de densidade espacial na interação hospedeiro-parasitóide. Ramos em frutificação foram marcados e coletas quinzenais de frutos foram feitas em 2006 e 2007. Após a emergência dos insetos, análises nutricionais dos frutos de cada ano foram feitas (teor de água, nitrogênio e fenóis). Tanto A. schrankiae como seus parasitóides apresentaram estrutura espacial bem definida apenas durante o ano de 2007. Foram observados padrões independentes, inversamente dependentes e diretamente dependentes da densidade espacial, dependendo do momento de observação. Associações espaço-temporal significativas com e sem atraso de tempo entre bruquídeos e parasitóides, e entre bruquídeos e a porcentagem de parasitismo foram observadas. Associações espaciais mais intensas foram observadas sem atraso de tempo. Portanto, as populações de bruquídeos e parasitóides foram dinamicamente acopladas, mas tal padrão foi dependente do ano de observação. Constatou-se uma dissociação espacial significativa das populações de bruquídeos e parasitóides com os conteúdos de fenóis dos frutos, ou seja, a forte associação entre bruquídeos e parasitóides ocorreu em ramos com menor concentração de compostos fenólicos, o que pode ter contribuído para a formação dos padrões espaciais observados. Associações espaciais significativas não foram observadas entre as populações de bruquídeos e parasitóides com os respectivos teores de água e nitrogênio. Na segunda parte (capítulo 2) investigou-se... |
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RODRIGUES, Ligia Maria da Silva. Parasitóides, bruquídeos e plantas hospedeiras: riqueza de espécies e dinâmica espacial em escala local. 2008. 97 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu, 2008. http://hdl.handle.net/11449/95085 000566341 rodrigues_lms_me_botib.pdf 33004064025P2 |
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