Efeitos da pressão crítica (25 cm H2O) e mínima de selo do balonete de tubos traqueais sobre a mucosa traqueal do cão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castilho, Emanuel Celice [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/100382
Resumo: Justificativa: as lesões da mucosa traqueal em contato com o balonete do tubo traqueal são proporcionais à pressão exercida pelo balonete e ao tempo de exposição. Objetivo: estudar as eventuais lesões da mucosa do segmento traqueal em contato com o balonete do tubo traqueal insuflado com volume de ar suficiente para se obter a pressão de “selo” para impedir vazamento durante ventilação artificial, ou com a pressão “crítica” de 25 cm H2O. Método: dezesseis cães foram submetidos à anestesia venosa com pentobarbital sódico e ventilação com fluxo total de gases frescos de 2 L.min-1. Os cães foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de acordo com a pressão no balonete de grande volume do tubo traqueal (Portex Blue-Line, Inglaterra): G1 (n=8) balonete insuflado até a obtenção da pressão mínima de “selo” necessária para impedir vazamento de ar durante a respiração artificial; G2 (n=8) balonete insuflado até atingir a pressão de 25 cm de H20. A medida da pressão do balonete foi realizada por meio de manômetro digital (Mallinckrodt, EUA) no início do experimento (controle) e após 60, 120 e 180 minutos. Após osacrifício dos cães, foram feitas biópsias nas áreas traqueais adjacente ao tubo traqueal para análise à microscopia óptica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Resultados: à MO, evidenciaram-se mínimas alterações em ambos os grupos, mais significantemente em G1, em duas áreas da parede anterior da traquéia: uma em contato com o balonete (BB1) e outra abaixo do tubo traqueal (BP1) (p=0,002). À MEV as alterações não foram significantemente diferente nos grupos (p>0,30), mas ocorreram lesões mais intensas nas áreas de contato com o balonete nos dois grupos (p<0,05). Conclusões: no cão, nas condições experimentais empregadas...
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