Análise da resistência à flexão e da microdureza de resinas acrílicas utilizadas para confecção de placas interoclusais
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/97394 |
Resumo: | As placas interoclusais podem ser confeccionadas por meio de várias técnicas, sendo a resina acrílica o material de escolha mais difundido atualmente. Devido ao fato de as placas serem submetidas a diferentes tipos de forças por um longoperíodo no interior da cavidade bucal, estas podem fraturar-se ou desgastar-se com facilidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar, por meio de ensaio de resistência à flexão e teste de microdureza Knoop, o comportamento das resinas acrílicas térmica e quimicamente ativadas utilizadas na confecção de placas interoclusais, variando-se as técnicas de confecção e processamento. Para tanto, foram confeccionados 60 espécimes divididos em seis grupos (GI, GII, GIII, GIV, GV, GVI), de acordo com o tipo de resina e técnica de processamento utilizadas. Os grupos GI e GII utilizaram resina acrílica termopolimerizável convencional (Clássico), sendo o GI polimerizado em banho de água quente e o GII pela energia de microondas. Para os grupos GIII, GIV, GV e GVI, utilizou-se resina acrílica autopolimerizável (Jet) e as seguintes técnicas de processamento: GIII) polimerização em condição ambiente (23 l 2oC), GIV) sob pressão de 2kgf/cm2 e água a 40°C, GV) sob a mesma pressão e temperatura a seco e GVI) associação de placa de acetato e polimerização em água a 40°C. Após ensaio de flexão, os dados foram submetidos à análise de variância, complementada pelo teste de Tukey (a = 0,05). Para os valores de microdureza, estes foram submetidos ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (a = 0,05). Verificou-se que GII e GIII apresentaram, respectivamente, os maiores e menores valores de resistência à flexão em relação aos demais grupos. GI e GII apresentaram valores semelhantes de resistência à flexão (p > 0,05). GIV, V e VI não apresentaram diferença significante entre si (p > 0,05), porém foram estatisticamente superiores ao GIII (p < 0,05). |
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Análise da resistência à flexão e da microdureza de resinas acrílicas utilizadas para confecção de placas interoclusaisResinas acrilicasPlacas oclusaisPropriedades físicasOcclusal splintsAcrylic resinsPhysical propertiesAs placas interoclusais podem ser confeccionadas por meio de várias técnicas, sendo a resina acrílica o material de escolha mais difundido atualmente. Devido ao fato de as placas serem submetidas a diferentes tipos de forças por um longoperíodo no interior da cavidade bucal, estas podem fraturar-se ou desgastar-se com facilidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar, por meio de ensaio de resistência à flexão e teste de microdureza Knoop, o comportamento das resinas acrílicas térmica e quimicamente ativadas utilizadas na confecção de placas interoclusais, variando-se as técnicas de confecção e processamento. Para tanto, foram confeccionados 60 espécimes divididos em seis grupos (GI, GII, GIII, GIV, GV, GVI), de acordo com o tipo de resina e técnica de processamento utilizadas. Os grupos GI e GII utilizaram resina acrílica termopolimerizável convencional (Clássico), sendo o GI polimerizado em banho de água quente e o GII pela energia de microondas. Para os grupos GIII, GIV, GV e GVI, utilizou-se resina acrílica autopolimerizável (Jet) e as seguintes técnicas de processamento: GIII) polimerização em condição ambiente (23 l 2oC), GIV) sob pressão de 2kgf/cm2 e água a 40°C, GV) sob a mesma pressão e temperatura a seco e GVI) associação de placa de acetato e polimerização em água a 40°C. Após ensaio de flexão, os dados foram submetidos à análise de variância, complementada pelo teste de Tukey (a = 0,05). Para os valores de microdureza, estes foram submetidos ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (a = 0,05). Verificou-se que GII e GIII apresentaram, respectivamente, os maiores e menores valores de resistência à flexão em relação aos demais grupos. GI e GII apresentaram valores semelhantes de resistência à flexão (p > 0,05). GIV, V e VI não apresentaram diferença significante entre si (p > 0,05), porém foram estatisticamente superiores ao GIII (p < 0,05).The occlusal splints can be fabricated by many techniques and the acrylic resin is the main material used for this propose. The splints can be easily facture or worn because they are subjected to different kinds of forces during a long period in the oral cavity. The objective of this study was to evaluate the flexural strength and Knoop microhardness of a conventional heat-polymerized and an autopolymerized acrylic resin used to fabricate occlusal splints, varying the processing laboratorial techniques. Sixty specimens were manufactured and divided in 6 groups (GI, GII, GIII, GIV, GV, GVI) according to the type of the resin and the processing technique used. GI and GII were manufactured with conventional heatpolymerized acrylic resin (Clássico). GI was hot-water-bath polymerized and GII was microwave polymerized. GIII, GIV and GV specimens were fabricated using an autopolymerized acrylic resin (Jet). GIII was polymerized in air condition (23 l 2oC), GIV under 2kgf/cm2 pressure and in water at 40°C, and GV under the same pressure and temperature at dry condition. The GVI specimens were manufactured using autopolymerized acrylic resin and acetate sheet, polymerized in water at 40°C. The resin specimens were broken using a 3-point load on a testing machine. A ANOVA and Tukey test were performed to identify significant differences (a = .05). Knoop microhardness values were analyzed with Kruskal-Wallis test (a = .05). GII and GIII showed, respectively, the highest and the lowest significantly values of strength comparing with the other groups. GI and GII, manufactured with conventional heat-polymerized acrylic resin showed similar strength (p > .05). GIV, V e VI showed similar values between them, however they were stronger than GIII (p < .05). GII showed the highest significantly values of microhardness even when compared to GI.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zuim, Paulo Renato Junqueira [UNESP]Barbosa, Débora de Barros [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Costa, Patrícia dos Santos [UNESP]2014-06-11T19:28:58Z2014-06-11T19:28:58Z2006-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis118 f. : il. + 1 CD-ROMapplication/pdfCOSTA, Patrícia dos Santos. Análise da resistência à flexão e da microdureza de resinas acrílicas utilizadas para confecção de placas interoclusais. 2006. 118 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2006.http://hdl.handle.net/11449/97394000496065costa_ps_me_araca.pdf33004021011P053416319014087337601364286525384Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-20T19:49:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/97394Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-20T19:49:54Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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As placas interoclusais podem ser confeccionadas por meio de várias técnicas, sendo a resina acrílica o material de escolha mais difundido atualmente. Devido ao fato de as placas serem submetidas a diferentes tipos de forças por um longoperíodo no interior da cavidade bucal, estas podem fraturar-se ou desgastar-se com facilidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar, por meio de ensaio de resistência à flexão e teste de microdureza Knoop, o comportamento das resinas acrílicas térmica e quimicamente ativadas utilizadas na confecção de placas interoclusais, variando-se as técnicas de confecção e processamento. Para tanto, foram confeccionados 60 espécimes divididos em seis grupos (GI, GII, GIII, GIV, GV, GVI), de acordo com o tipo de resina e técnica de processamento utilizadas. Os grupos GI e GII utilizaram resina acrílica termopolimerizável convencional (Clássico), sendo o GI polimerizado em banho de água quente e o GII pela energia de microondas. Para os grupos GIII, GIV, GV e GVI, utilizou-se resina acrílica autopolimerizável (Jet) e as seguintes técnicas de processamento: GIII) polimerização em condição ambiente (23 l 2oC), GIV) sob pressão de 2kgf/cm2 e água a 40°C, GV) sob a mesma pressão e temperatura a seco e GVI) associação de placa de acetato e polimerização em água a 40°C. Após ensaio de flexão, os dados foram submetidos à análise de variância, complementada pelo teste de Tukey (a = 0,05). Para os valores de microdureza, estes foram submetidos ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (a = 0,05). Verificou-se que GII e GIII apresentaram, respectivamente, os maiores e menores valores de resistência à flexão em relação aos demais grupos. GI e GII apresentaram valores semelhantes de resistência à flexão (p > 0,05). GIV, V e VI não apresentaram diferença significante entre si (p > 0,05), porém foram estatisticamente superiores ao GIII (p < 0,05). |
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