Recurso videocirúrgico para estudos de inseminação artificial transcervical em ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Taira, Augusto Ryonosuke
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/153521
Resumo: RESUMO - O objetivo deste trabalho foi desenvolver um recurso videocirúrgico para inseminação artificial (IA) transcervical em ovinos. Foram utilizadas 30 ovelhas da raça Santa Inês com idades entre 2 a 5 anos todas pluríparas, divididas em três grupos experimentais: 1) IA por técnica convencional com tração cervical (GC); 2) IA por vídeo-vaginoscopia com insuflação (GVS) e; 3) IA videoassistida com fixação cervical (GVF). Durante o procedimento foi registrado o tipo do óstio cervical, número de anéis transpassados, local de deposição do sêmen no trato reprodutivo, tempo de manipulação cervical, taxa de passagem e fibrinogênio plasmáticos como marcador de reação inflamatória entre as técnicas. O diagnóstico gestacional foi realizado 21 dias após a inseminação artificial. Todos os dados foram submetidos a teste de normalidade seguido de um pós-teste, utilizando o programa estatístico R versão 3.2.5. Para o GVF a técnica não permitiu a entrada ao interior do útero com o aparelho, devido a ausência de expansão cervical associado à presença de muco no canal cervical, dificultaram a visualização. A insuflação da cavidade vaginal do GVS possibilitou a visualização da entrada do óstio cervical com facilidade, com a deposição do sêmen no interior do útero sem a fixação cervical em 10% dos animais (1/10). O número de anéis transpassados diferiu de acordo com o grupo experimental. Para o tempo de procedimento o GVF apresentou maior tempo de manipulação, quando comparado com os demais grupos. O fibrinogênio sérico aumentou nas três primeiras coletas que sucederam a IA do GVS, reduzindo após esse período. A taxa de prenhez não diferiu entre os grupos, sendo de 20% para o GC e 10% para os demais. Conclui que a vaginoscopia pode auxiliar na passagem cervical, favorecendo a deposição do sêmen no interior do útero de animais sincronizados, servindo de base para novos estudos de IATF em pequenos ruminantes.
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Durante o procedimento foi registrado o tipo do óstio cervical, número de anéis transpassados, local de deposição do sêmen no trato reprodutivo, tempo de manipulação cervical, taxa de passagem e fibrinogênio plasmáticos como marcador de reação inflamatória entre as técnicas. O diagnóstico gestacional foi realizado 21 dias após a inseminação artificial. Todos os dados foram submetidos a teste de normalidade seguido de um pós-teste, utilizando o programa estatístico R versão 3.2.5. Para o GVF a técnica não permitiu a entrada ao interior do útero com o aparelho, devido a ausência de expansão cervical associado à presença de muco no canal cervical, dificultaram a visualização. A insuflação da cavidade vaginal do GVS possibilitou a visualização da entrada do óstio cervical com facilidade, com a deposição do sêmen no interior do útero sem a fixação cervical em 10% dos animais (1/10). O número de anéis transpassados diferiu de acordo com o grupo experimental. Para o tempo de procedimento o GVF apresentou maior tempo de manipulação, quando comparado com os demais grupos. O fibrinogênio sérico aumentou nas três primeiras coletas que sucederam a IA do GVS, reduzindo após esse período. A taxa de prenhez não diferiu entre os grupos, sendo de 20% para o GC e 10% para os demais. Conclui que a vaginoscopia pode auxiliar na passagem cervical, favorecendo a deposição do sêmen no interior do útero de animais sincronizados, servindo de base para novos estudos de IATF em pequenos ruminantes.ABSTRACT - The aim of this work was to develop a videocurgical resource for transcervical artificial insemination (AI) in sheep. Thirty Santa Ines ewes from 2 to 5 years old were all pluriparous, divided into three experimental groups: 1) AI by conventional cervical traction (CG) technique; 2) AI by video-vaginoscopy with insufflation (GVS) and; 3) Video-assisted AI with cervical fixation (GVF). During the procedure, the type of cervical ostium, number of cervical rings transversed, place of deposition of the semen in the reproductive tract, time of cervical manipulation, passage rate and plasma fibrinogen were registered as a marker of inflammatory reaction between the techniques. The gestational diagnosis was performed 21 days after the artificial insemination. All data were submitted to a normality test followed by a post-test, using the statistical program R version 3.2.5. For GVF the technique did not allow the entrance to the interior of the uterus with the device, due to the absence of cervical expansion associated with the presence of mucus in the cervical canal, difficulted the visualization. The insufflation of the vaginal cavity of the GVS facilitated the visualization of the entrance of the cervical ostium easily, with the deposition of the semen inside the uterus without cervical fixation in 10% of the animals (1/10). The number of rings transversed differed according to the experimental group. For the procedure time the GVF presented a longer handling time when compared to the other groups. Serum fibrinogen increased in the first three samples that succeeded the GVS AI, reducing after this period. The pregnancy rate did not differ between the groups, being 20% for the CG and 10% for the others. It concludes that the vaginoscopy can aid in the cervical passage, favoring the deposition of the semen inside the uterus of synchronized animals, serving as the basis for new studies of IATF in small ruminants.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)441492/2014-2132813/2016-5166420/2017-4Universidade Estadual Paulista (Unesp)Vicente, Wilter Ricardo Russiano [UNESP]Teixeira, Pedro Paulo Maia [UNESP]Barros, Felipe Farias da CâmaraBarrosUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Taira, Augusto Ryonosuke2018-04-13T16:55:15Z2018-04-13T16:55:15Z2018-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15352100089999533004102072P9porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T13:48:21Zoai:repositorio.unesp.br:11449/153521Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:41:30.126842Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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