Perfil e características da gerência de unidades básicas de saúde em serviços do centro oeste paulista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/149851 |
Resumo: | Para que a Atenção Básica (AB) possa cumprir seu papel na atenção à saúde da população, faz-se necessário uma gerência local capaz de coordenar a equipe de saúde de modo a garantir a execução do projeto proposto para esse nível de atenção. Assim sendo, é atribuição da gerência, traduzir o projeto sanitário definido pelas políticas públicas de saúde, transformando princípios em ações de atenção à saúde, ou seja, cabe à gerência transformar fundamentos políticos em práticas concretas nos serviços de saúde. O presente estudo tem como objeto a gerência de serviços de AB, enquanto uma das instâncias responsáveis pela efetivação dos princípios éticos e políticos do SUS. O objetivo consiste em avaliar as características da gerência e sua repercussão sobre a qualidade dos serviços de atenção primária. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com dados colhidos pela aplicação do questionário Avaliação da Qualidade de Serviços de Atenção Básica, o QualiAB, o qual se constitui em um instrumento de autorresposta, via web, aplicado aos responsáveis e equipes locais das unidades de AB. O período de aplicação foi outubro a dezembro de 2014. São analisadas as variáveis relacionadas à gerência que integram o banco de dados. O instrumento foi respondido por 157 unidades, sendo a maioria autoclassificada como Unidades de Saúde da Família, seguida de unidades de saúde com o modelo “tradicional”. A localização geográfica foi predominantemente urbana periférica. Com relação ao perfil do gerente de unidade a maioria é do sexo feminino, enfermeiro e possuí vínculo pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para planejamento das ações internas e com a gestão municipal apenas 39,5% realizam reuniões de equipe semanalmente e 43,3% com o nível central, geralmente quando surgem problemas. Deste modo destaca-se que os gerentes, com apoio técnico e político da gestão municipal, têm o desafio de articular recursos e necessidades, em conjunto com a equipe e com a participação dos usuários, para efetivação de uma Atenção Básica de qualidade, entretanto ainda apresentam muitos desafios. |
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Perfil e características da gerência de unidades básicas de saúde em serviços do centro oeste paulistaProfile and features of the of primary health care management services of the midwest of the state of São PauloAtenção básicaGerênciaAdministração de serviço de saúdeAtenção primária à saúdeSaúde - AdministraçãoServiços de saúde - AdministraçãoSaúde públicaPara que a Atenção Básica (AB) possa cumprir seu papel na atenção à saúde da população, faz-se necessário uma gerência local capaz de coordenar a equipe de saúde de modo a garantir a execução do projeto proposto para esse nível de atenção. Assim sendo, é atribuição da gerência, traduzir o projeto sanitário definido pelas políticas públicas de saúde, transformando princípios em ações de atenção à saúde, ou seja, cabe à gerência transformar fundamentos políticos em práticas concretas nos serviços de saúde. O presente estudo tem como objeto a gerência de serviços de AB, enquanto uma das instâncias responsáveis pela efetivação dos princípios éticos e políticos do SUS. O objetivo consiste em avaliar as características da gerência e sua repercussão sobre a qualidade dos serviços de atenção primária. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com dados colhidos pela aplicação do questionário Avaliação da Qualidade de Serviços de Atenção Básica, o QualiAB, o qual se constitui em um instrumento de autorresposta, via web, aplicado aos responsáveis e equipes locais das unidades de AB. O período de aplicação foi outubro a dezembro de 2014. São analisadas as variáveis relacionadas à gerência que integram o banco de dados. O instrumento foi respondido por 157 unidades, sendo a maioria autoclassificada como Unidades de Saúde da Família, seguida de unidades de saúde com o modelo “tradicional”. A localização geográfica foi predominantemente urbana periférica. Com relação ao perfil do gerente de unidade a maioria é do sexo feminino, enfermeiro e possuí vínculo pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para planejamento das ações internas e com a gestão municipal apenas 39,5% realizam reuniões de equipe semanalmente e 43,3% com o nível central, geralmente quando surgem problemas. Deste modo destaca-se que os gerentes, com apoio técnico e político da gestão municipal, têm o desafio de articular recursos e necessidades, em conjunto com a equipe e com a participação dos usuários, para efetivação de uma Atenção Básica de qualidade, entretanto ainda apresentam muitos desafios.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Castanheira, Elen Rose Lodeiro [UNESP]Dias, Adriano [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Nunes, Luceime Olivia [UNESP]2017-03-22T13:32:11Z2017-03-22T13:32:11Z2017-02-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14985100088247933004064078P9199017229935331829668464060628360000-0001-6895-372X0000-0002-4587-7573porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-26T06:32:04Zoai:repositorio.unesp.br:11449/149851Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-26T06:32:04Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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