Utilização do nitrogênio (15N) residual de coberturas de solo e da uréia pela cultura do milho
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832006000600006 http://hdl.handle.net/11449/10163 |
Resumo: | Geralmente, grande parte do N de fertilizantes minerais e de plantas de cobertura de solo não é aproveitada pelo milho no cultivo imediato à aplicação, o qual pode ser absorvido pelas culturas cultivadas subseqüentemente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, da crotalária (Crotalaria juncea) e do milheto (Pennisetum americanum) marcados com 15N, aplicados ao milho cultivado em sistema plantio direto, no ano agrícola anterior, num Latossolo Vermelho distroférrico no Cerrado. O estudo foi desenvolvido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira-UNESP, Selvíria (MS), em áreas distintas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 15 tratamentos e quatro repetições, aplicados ao milho em 2001/02 e 2002/03. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3 x 5, compreendendo a combinação de três coberturas de solo: crotalária juncea, milheto e vegetação espontânea (pousio), e cinco doses de N-uréia: 0, 30, 80, 130 e 180 kg ha-1. Após a colheita do milho, as duas áreas permaneceram em pousio nas entressafras e, em seguida, cultivadas novamente com milho, safras 2002/03 (experimento 1) e 2003/04 (experimento 2), utilizando adubação similar em todas as parcelas, para distinguir o efeito do N residual. O aproveitamento médio do N residual da parte aérea do milheto e da crotalária pelo milho foi inferior a 3,5 e 3 %, respectivamente, da quantidade inicial. A quantidade de N residual da uréia absorvida pelo milho aumentou de forma quadrática, no experimento 1, e linear, no experimento 2, em relação à dose de N aplicada, sendo o aproveitamento desta inferior a 3 %. As coberturas de solo não influenciaram o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, e vice-versa. |
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Utilização do nitrogênio (15N) residual de coberturas de solo e da uréia pela cultura do milhoUtilization of residual nitrogen (15N) from cover crop and urea by cornZea mayscrotalária junceamilhetoadubação nitrogenada15NZea mayssunnhempmilletnitrogen fertilization15NGeralmente, grande parte do N de fertilizantes minerais e de plantas de cobertura de solo não é aproveitada pelo milho no cultivo imediato à aplicação, o qual pode ser absorvido pelas culturas cultivadas subseqüentemente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, da crotalária (Crotalaria juncea) e do milheto (Pennisetum americanum) marcados com 15N, aplicados ao milho cultivado em sistema plantio direto, no ano agrícola anterior, num Latossolo Vermelho distroférrico no Cerrado. O estudo foi desenvolvido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira-UNESP, Selvíria (MS), em áreas distintas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 15 tratamentos e quatro repetições, aplicados ao milho em 2001/02 e 2002/03. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3 x 5, compreendendo a combinação de três coberturas de solo: crotalária juncea, milheto e vegetação espontânea (pousio), e cinco doses de N-uréia: 0, 30, 80, 130 e 180 kg ha-1. Após a colheita do milho, as duas áreas permaneceram em pousio nas entressafras e, em seguida, cultivadas novamente com milho, safras 2002/03 (experimento 1) e 2003/04 (experimento 2), utilizando adubação similar em todas as parcelas, para distinguir o efeito do N residual. O aproveitamento médio do N residual da parte aérea do milheto e da crotalária pelo milho foi inferior a 3,5 e 3 %, respectivamente, da quantidade inicial. A quantidade de N residual da uréia absorvida pelo milho aumentou de forma quadrática, no experimento 1, e linear, no experimento 2, em relação à dose de N aplicada, sendo o aproveitamento desta inferior a 3 %. As coberturas de solo não influenciaram o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, e vice-versa.The majority of N from mineral fertilizers and cover crops is usually not used by the very next corn crop, but can be absorbed by follow-up crops. The objective of this study was to evaluate the use of residual nitrogen from urea, sunnhemp (Crotalaria juncea) and millet (Pennisetum americanum) labeled with 15N, applied to no-tillage corn in the previous growing season, in a Red Latosol of the Cerrado. The study was conducted in an experimental farm of the São Paulo State University (UNESP), Ilha Solteira, in Selvíria county (MS), Brazil, in different areas. The experiment had a randomized complete block design, with 15 treatments and four replications. Treatments were applied to corn crop in the 2001/02 and 2003/04 growing seasons. Theey were distributed in a 3 x 5 factorial layout, representing the combination of three cover crops: sunnhemp, millet and spontaneous vegetation (fallow) and five N rates (as urea): 0, 30, 80, 130, and 180 kg ha-1 of N. After corn harvest, the two areas were fallowed in the dry season and were followed by corn crop in the 2002/03 (experiment 1) and 2003/04 (experiment 2) growing seasons, using the same fertilizer rate on all plots to distinguish the residual effect of N sources. The average use of residual N from the millet and sunnhemp residues (above-ground part) by corn crop was less than 3.5 and 3 %, respectively, of the initial amount. The corn uptake of residual N from urea increased in a quadratic manner in experiment 1 and linearly in experiment Two as a response to the applied N rates, and the recover was below 3 %. The cover crop type did not affect the use of residual N of urea by corn, and vice-versa.USP CENAUniversidade Estadual Paulista Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e SolosUniversidade Estadual Paulista Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos Sistemas de Produção VegetalUSP Escola Superior de Agricultrua Luiz de QueirozUniversidade Estadual Paulista Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e SolosUniversidade Estadual Paulista Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos Sistemas de Produção VegetalSociedade Brasileira de Ciência do SoloUniversidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Edson Cabral daMuraoka, TakashiBuzetti, Salatiér [UNESP]Guimarães, Geovane Lima [UNESP]Trivelin, Paulo César OcheuzeVeloso, Marcos Emanuel da Costa2014-05-20T13:29:58Z2014-05-20T13:29:58Z2006-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article965-974application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832006000600006Revista Brasileira de Ciência do Solo. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, v. 30, n. 6, p. 965-974, 2006.0100-0683http://hdl.handle.net/11449/1016310.1590/S0100-06832006000600006S0100-06832006000600006S0100-06832006000600006.pdf6513339894781452SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ciência do Solo0.7990,679info:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-05T18:12:35Zoai:repositorio.unesp.br:11449/10163Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:14:14.029500Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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