Validação de metodologias utilizadas em ciclagens mecânicas e avaliações de resistência à fratura em junções parafusadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/193466 |
Resumo: | Introdução: A ciclagem mecânica é um modelo experimental muito utilizado para testar a resistência a fratura de junções parafusadas. Proposição: O objetivo do estudo foi analisar e comparar os resultados de resistência à fratura de junções parafusadas submetidas a diferente testes de ciclagem mecânica e dessa forma validar ou não as duas metodologias propostas. Material e método: Foram formados 3 grupos de acordo com as diferentes metodologias testadas: Grupo F+SLF – fadiga mastigatória com carga constante seguida por teste de compressão, Grupo SSALT - teste de vida acelerada por estresse escalonado e Grupo SLF – teste de compressão sem passar por ciclagem prévia. Os espécimes foram obtidos através da inclusão das junçoes implante-pilar-parafuso de retenção em resina acrílica autopolimerizável com o auxílio de uma matriz. Os espécimes foram submetidos às suas respectivas metodologias até a falha dos mesmos ser constatada. Considerando os valores de carga atingidos para a falha dos espécimes, foi calculada a distribuição de Weibull para cada grupo. Resultado: A distribuição de Weibull observou um módulo descendente para os valores de força de ruptura dos grupos SSALT (m = 10), F+SLF (m = 7,23) e SLF (m = 5,34), respectivamente. Nesse sentido, o módulo Weibull mais alto do grupo SSALT apontou que as falhas foram distribuídas de maneira mais uniforme nos espécimes submetidos a essa metodologia em comparação aos que foram testados por F+SLF e SLF. Tendência distinta foi observada para a força característica (N) dos grupos com valores crescentes para os grupos SSALT (N = 401,98), SLF (N = 524,56) e F+SLF (N = 578,68), mostrando que as junções parafusadas falharam sob carga menor no grupo SSALT do que junções parafusadas que passaram pelos testes SLF e F+SLF. Conclusão: Ambos os testes foram validados são confiáveis para obtenção de informações sobre os danos cumulativos gerados pela fadiga, cada qual com suas características que devem ser ponderadamente avaliadas sob a luz das limitações de cada um. |
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Validação de metodologias utilizadas em ciclagens mecânicas e avaliações de resistência à fratura em junções parafusadasValidation of methodologies used in mechanical cycling and fracture strength assessments in screwed jointsReabilitação bucalImplantes dentáriosBiomecânicaOral rehabilitationIntrodução: A ciclagem mecânica é um modelo experimental muito utilizado para testar a resistência a fratura de junções parafusadas. Proposição: O objetivo do estudo foi analisar e comparar os resultados de resistência à fratura de junções parafusadas submetidas a diferente testes de ciclagem mecânica e dessa forma validar ou não as duas metodologias propostas. Material e método: Foram formados 3 grupos de acordo com as diferentes metodologias testadas: Grupo F+SLF – fadiga mastigatória com carga constante seguida por teste de compressão, Grupo SSALT - teste de vida acelerada por estresse escalonado e Grupo SLF – teste de compressão sem passar por ciclagem prévia. Os espécimes foram obtidos através da inclusão das junçoes implante-pilar-parafuso de retenção em resina acrílica autopolimerizável com o auxílio de uma matriz. Os espécimes foram submetidos às suas respectivas metodologias até a falha dos mesmos ser constatada. Considerando os valores de carga atingidos para a falha dos espécimes, foi calculada a distribuição de Weibull para cada grupo. Resultado: A distribuição de Weibull observou um módulo descendente para os valores de força de ruptura dos grupos SSALT (m = 10), F+SLF (m = 7,23) e SLF (m = 5,34), respectivamente. Nesse sentido, o módulo Weibull mais alto do grupo SSALT apontou que as falhas foram distribuídas de maneira mais uniforme nos espécimes submetidos a essa metodologia em comparação aos que foram testados por F+SLF e SLF. Tendência distinta foi observada para a força característica (N) dos grupos com valores crescentes para os grupos SSALT (N = 401,98), SLF (N = 524,56) e F+SLF (N = 578,68), mostrando que as junções parafusadas falharam sob carga menor no grupo SSALT do que junções parafusadas que passaram pelos testes SLF e F+SLF. Conclusão: Ambos os testes foram validados são confiáveis para obtenção de informações sobre os danos cumulativos gerados pela fadiga, cada qual com suas características que devem ser ponderadamente avaliadas sob a luz das limitações de cada um.Introduction: Mechanical cycling is an experimental model widely used to test the fracture resistance of screwed joints. Purpose: The aim of the study was to analyze and compare the results of fracture resistance of screwed joints subjected to different mechanical cycling tests and thus to validate or not the two proposed methodologies. Material and method: Three groups were designed according to the different tested methodologies: Group F+SLF - masticatory fatigue with constant load followed by compression test, Group SSALT - step-stress acelerated-life testing and Group SLF - compression test without previous cycling. The specimens were obtained by including the implant-pillar-retention screw joints in self-curing acrylic resin with the aid of a matrix. The specimens were subjected to their respective methodologies until their failure was found. Considering the load values reached for the failure of the specimens, the Weibull distribution for each group was calculated. Result: The Weibull distribution observed a downward modulus for the rupture force values of the groups SSALT (m = 10), F+SLF (m = 7,23) e SLF (m = 5,34), respectively. In this sense, the highest Weibull module of the SSALT group pointed out that the failures were distributed more uniformly in the specimens submitted to this methodology compared to those tested by F + SLF and SLF. A distinct trend was observed for the characteristic strength (N) of the groups with increasing values for the groups SSALT (N = 401,98), SLF (N = 524,56) e F+SLF (N = 578,68), showing that screw joints failed under less load in the SSALT group than screw joints that passed the SLF and F + SLF tests. Conclusion: Abutment-implant connection influenced the reliability and failure mode of restorations. The advantages and limitations of each system should be carefully evaluated for clinical indication.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Assunção, Wirley Gonçalves [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Barion, Ariane Rodrigues [UNESP]2020-09-14T13:56:29Z2020-09-14T13:56:29Z2020-08-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19346633004021011P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-21T06:15:24Zoai:repositorio.unesp.br:11449/193466Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:21:38.373239Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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