Revestimento de sementes de milho superdoce

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça, Elisabeth Aparecida Furtado de [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/105116
Resumo: A semente de milho doce, em virtude do baixo conteúdo de amido, é normalmente leve e rugosa. A rugosidade torna difícil a classificação das sementes quanto à forma e ao tamanho e isso, dificulta a semeadura. Uma solução para sanar esse problema seria a utilização da técnica de revestimento. Diante do exposto, este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes materiais de revestimento, adesivos e corantes na peletização de sementes de milho superdoce e verificar quais combinações de materiais seriam eficientes na manutenção da qualidade fisiológica das sementes durante o armazenamento e que permitiriam vazão e distribuição uniformes durante a semeadura. Para tanto, foram testados doze materiais de revestimento (calcários 1 e 2, caulim, carvão vegetal ativado, areia, vermiculita, fubá de milho, farinha de trigo, polvilho de mandioca, amido de milho, celite e terra diatomáceas) e dois adesivos (goma arábica e cascorez extra). As avaliações da qualidade física e fisiológica das sementes revestidas e nuas foram efetuadas através dos testes: teor de água, fragmentação, peso de mil sementes, volume aparente e plantabilidade, germinação em papel toalha e em areia, primeira contagem da germinação em papel e areia, comprimento e massa seca de plântulas, porcentagem e velocidade de emergência das plântulas em campo. O revestimento de sementes de milho superdoce é possivel, pois proporciona homogeneidade de forma e tamanho às sementes, melhora a vazão e a distribuição dos péletes na semeadura. O revestimento propiciou um aumento na porcentagem e velocidade de emergência das plântulas em campo após quatro meses de armazenamento.
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